J.V_14

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Victoria: lembro... só tenho medo de ter esperanças- ela deu de ombros- você já almoçou? Podemos almoçar juntos e falamos o que será feito... tem noção de onde vai trabalhar?

Continua....

João da Cruz: não acredita em mim não é?- ele soltou um suspiro- mais eu compreendo depois de tudo o que aconteceu, pedir para você confiar em mim seria demais.... ainda não almocei estava a procura de emprego e respondendo a sua pergunta ainda não sei onde irei trabalhar.

Victoria: não que eu não acredite em você... eu acredito... é que tudo entre nós não foi muito fácil... vem vamos almoçar e podemos falar sobre o que você pode fazer... João por que não trabalha como professor? Você é formado...

João da Cruz: eu até pensei nessa profissão mais aí não terei muito tempo livre e preciso de tempo para fazer algumas coisas- ele não diria que era para ajudar Maria com a gravidez sabia que ela não queria que Victoria soubesse que ela estava grávida.

Victoria: como assim João? Essa seria uma ótima saída... vamos e conversamos no caminho... ou você pode ser modelo- saíram da sala dela andando lado a lado- posso te oferecer algo aqui também.

João da Cruz: eu modelo? Você só pode está de brincadeira Victoria, não tem menor condição que eu seja modelo- ele riu- não tenho jeito pra isso, não se preocupe que vou encontrar um emprego, não quero que se preocupe com isso.

Victoria: eu quero lhe ajudar por que não deixa?- eles entraram no elevador- eu acho que você seria um modelo fantástico... você tem um sorriso que vende gelo a esquimó.

João da Cruz: não quero misturar as coisas- ele segurou a mão dela os dois estavam no elevador sozinhos- te garanto que o único que quero é te ter ao meu lado o resto eu corro atrás.

Victoria: como queira- ela levou ele para o restaurante e o fizeram os pedidos.

João da Cruz: por hora ainda tenho algumas economias posso ir me virando depois vejo o que faço- ele sorriu e tocou a mão dela- Victoria você já parou para pensar em como nosss  filha deve estar hoje? Em que ela já deve ser uma mulher e com certeza muito bonita e parecida com você- ele queria tanto que ela se deixasse levar pelo coração e vê-se que Maria era a filha dos dois, que aquela menina que ela tanto rejeitava era a filha que ela tanto procurou.

Victoria: sim... é só no que penso... deve ser muito bonita já que era uma criança linda... nossa Maria parecia uma bonequinha... era quieta quase não chorava.

João da Cruz: e você nunca viu uma moça que talvez seja parecida com os traços da nossa filha? Ela deve ser tão linda quanto você- ele sorriu pensando em Maria, ela era idêntica a Victoria quando jovem e não entendia como Victoria ainda não tinha percebido isso.

Victoria parou para pensar e uma garota lhe veio a memória, a forma como ela a abraçou a primeira vez lhe  iludiu e ela chegou até a considera-la como uma filha, mais veio toda a mentira e o sofrimento.

Victoria: não... ninguém me lembrou Maria... e não entendo por que você me pergunta isso, por acaso sabe quem é a nossa filha?- perguntou desconfiada.

João da Cruz: claro que não sei, estou procurando por ela mais se pergunto isso é porque você conviveu com ela então sabe os traços que ela tem, eu pensei que poderia ver em alguma menina a aparência da nossa filha- falou um pouco nervoso não gostava de mentir mais tão pouco poderia contar a verdade a ela, pelo menos não até que o papa lhe dissesse que sim.

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