Mensagem...
Tenho milhões de motivos para te odiar e tão pouco para te amar, o tempo e a distancia poderiam apagar esse amor, mais não o fez, ele foi guardado dentro do meu peito em um bau que se destrancou, meus olhos ao te ver me disseram que nunc...
Bernarda: que estranho pensei que queria saber quem é sua filha... mais vou lhe dá ate amanhã... se não aparecer na minha casa sei que ela não é importante pra você...- sorriu sabendo que tinha abalado o amor dos dois... faria qualquer coisa para separa-los, ela que ficasse com a filha que era tão pecadora quanto ela.
Continua...
João da Cruz: me perdoa meu amor, eu não posso contar- ele andou de um lado para o outro estava muito nervoso- eu sei o quanto você quer saber quem é ela mais se abrisse seu coração se deixasse levar pela voz do sangue pelo seu amor de mãe você já tinha a encontrado... me perdoe mais não posso dizer quem é- falou com tristeza- e a senhora saia agora mesmo da minha casa não é bem vinda aqui se antes não queria saber de você agora muito menos, eu a desprezo de todas as formas.
Bernarda: sou sua mãe e isso nada vai mudar- saiu sorrindo.
Victoria: não tinha o direito de me esconder o que eu mais quero nessa vida por Deus que amor é esse que diz sentir por mim?- ela levantou pegando a bolsa de cima do sofá- não tenho mais nada pra fazer aqui- as palavras dele lhe martelaram a mente, ela estava próximo da filha? Saiu da casa dele cambaleando e esbarrou com alguém era Maria Desamparada ela já ia esbravejar quando seus olhos cruzaram com os dela que lhe era tão familiar... ela viu o olhar dela.. os dois olhos pequeninos...
João se desesperou ao ver ela saindo e foi atrás dela, ele parou no lugar ao ver ela e Maria se olhando profundamente, seria tão bom se Victoria abrisse seu coração e visse que Maria é a filha dos dois, é a menina que ela tanto procura, ele não sabia o que fazer se sentia entre a cruz e a espada, justo agora que tudo estava melhorando que sua vida estava entrando nos eixos, sua mãe mais uma vez estragava tudo.
Maria: senhora Victoria- ela a olhava tão profundamente que Maria teve até medo do que ela iria lhe dizer ou fazer.
Victoria: Maria...- era ela... como não viu antes? Que cega foi já que aqueles olhos lhe perseguiram por todos aqueles anos, ela desabou a chorar ao lembrar de tudo que fez, ela soluçava desesperada e se agarrou a menina que não entendeu nada do que estava acontecendo, esse cheiro de rosas o calor daquele abraço, a proteção de João com ela e ele sempre a chamou de filha... sempre disse que a amava como filha... que ela ia se arrepender de tudo que tinha feito... como pôde ser tão cega? Ela tinha ciúmes da própria filha.
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Maria estava tão confusa sem entender porque Victoria estava a abraçando, as duas nunca se deram bem desde que se conheceram mais aquele abraço era tão bom, tão aconchegante que ela não conseguia sair dos braços dela, só se sentia assim quando estava com o padre João da Cruz mais entendia esse sentimento já que ele era tão bom com ela, mais e Victoria porque estava sentindo essa mistura de sentimentos depois que ela lhe abraçou? Ela se afastou ainda confusa e a olhou nos olhos.
