J.V_15

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

João da Cruz: eu te deixo confusa como?- ele sorriu pousando sua mão sobre o sexo dela por cima da calça-  é uma confusão boa ou ruim?

Continua?

Victoria olhou ao redor assustada.

Victoria: João... que safadeza é essa? Meus Deus quando você se converteu nesse tarado... sabe que não poderia estar fazendo amor? Não esqueça que é pecado... não somos casados.

João da Cruz: ontem quando você passou a noite comigo- ele sorriu sem tirar sua mão de onde estava- ninguém está vendo, a toalha da mesa cobre tudo e além do mais não é pecado amar, da amor nunca foi errado e nem pecado.

Victoria: amar... do verbo amor... não fazer amor...- ela riu tocando a mão dele por cima da mesa e prendeu a outra no meio das suas pernas- não faz isso... está tentando me enlouquecer e está a um passo de conseguir... sabe que sempre te quis.

João da Cruz: então você nunca deixou de me querer?- ele sorriu entrelaçando seus dedos com os dela- eu nunca te esquece sempre lembrei de você, sempre pensei que seria mais feliz se estivesse ao seu lado como estamos agora.

Victoria: e por que não me buscou João? Por que mesmo não sendo o que queria seguiu com o sacerdócio e hoje me sinto culpada por você ter deixado de ser padre me sinto pecadora como sua mãe sempre me chamou- ela bebeu mais vinho se sentindo nervosa.

João da Cruz: por fraqueza, porque fui um tolo porque não tive coragem suficiente de largar tudo para estar contigo- ele suspirou com pesar- me perdoe pela minha fraqueza por ter sido um tremendo idiota.

Victoria: tenho medo de que se deixe levar por suas fraquezas outra vez e eu saia magoada... por que tudo que temos vivido nesses momentos juntos me dizem que nunca te esqueci como imaginei a princípio.

João da Cruz: isso foi no passado agora é diferente, eu já sei o que realmente quero e não irei voltar atrás na minha decisão, eu quero estar com você e com a nossa filha.

Victoria: nossa filha... seria ótimo saber onde ela está...- falou com tristeza mais mudou o semblante- está boa a comida?

João da Cruz: não, mais um dia irei saber e estaremos todos juntos- ele não gostava de mentiras mais não tinha outra alternativa tinha que lhe ocultar a verdade pelo menos por hora até o bispo lhe dá resposta que ele tanto queria.

Ela baixou a cabeça temendo que esse dia nunca chegasse, terminaram de comer e ela pagou a conta ouvindo ele resmungar que era para ele pagar e não ela, mais não deixaria ele fazer isso sabia que enquanto ele não arrumasse um emprego não seria fácil para ele.

Victoria: deixe de bobagem foi eu quem te convidou...

João da Cruz: isso não é certo e da próxima vez que sairmos eu mesmo pagarei a conta, eu sou cavalheiro Victoria e é minha obrigação pagar a conta.

Victoria: meu Deus você não deixa de ser um cavalheiro só por que eu paguei a conta por favor João... não vamos discutir por isso...- ela levantou e saiu com ele- quer que te deixe na vila onde mora?- entrou no carro no lado do motorista e começou a dirigir logo depois que ele entrou.

João da Cruz: mais não me sinto bem em você está pagando a conta- ele tocou a perna- pode ser e assim você fica um tempo comigo- falou com um sorriso cheio de segundas intenções.

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