J.V_32

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Victoria: infelizmente sim Maria... e na época... não tive tanta sorte como a Naty- falou com tristeza.

Continua...

João da Cruz: mais você é minha filha já lhe disse isso várias vezes- ele falou e tocou a mão de Victoria sabia o quanto ela sofria com esse passado- já passou meu amor tudo isso ficou pra trás, agora é vida nova, é o nosso recomeço.

Maria: eu sinto muito... nunca pude imaginar algo assim- falou com pesar- eu não queria tocar nessa dor.

Victoria: tudo bem Maria... você não tinha ideia... muitas mulheres já passaram por isso e de toda essa história eu só me arrependo de não ter denunciado ele... é só do que me arrependo... por isso digo Naty denúncie... por que esse infeliz pode fazer com outra o que não fez com você.

Naty: a senhora tem toda razão, eu vou pensar no que irei fazer.

João da Cruz: você tem todo o nosso apoio Naty, pode contar conosco para o que precisar.

Maria: eu também queria que ela fosse denunciar... uma mulher não deveria passar por algo assim.

Victoria: sim... é algo que não se esquece e fico feliz que o infeliz não conseguiu o que queria.

Naty: apesar de que não aconteceu tento não deixar isso ser algo vergonhoso, eu agradeço a Deus e aos meus amigos que ele não tenha conseguido porque se tivesse não sei se conseguiria viver hoje com esse trauma- falou com pesar.

Victoria: você aprende a conviver com isso... e infelizmente ainda vivemos em uma sociedade que julga a vítima... por que é isso que somos Naty somos vítimas e nunca deixe ninguém lhe fazer pensar o contrário... João e eu podemos ir com você caso decida denunciar.

Maria: eu também irei... obrigada pelas palavras dona Victoria.

Naty: prometo que irei pensar e depois que me decidir a ir denunciar vocês serão os primeiros a saber... muito obrigada por se preocuparem comigo.

João da Cruz: não há o que agradecer Naty nós só queremos lhe ver bem.

Victoria: está bem Naty essa é uma decisão só sua...

Maria sorriu abraçando a amiga, eles chegaram e Victoria deixou as duas em casa foi para de João com ele, estava bem mais calma, ela jogou a bolsa sobre o sofá estava exausta e a barriga aparecia um pouco, ela escondia com as roupas frouxas.

Victoria: tenho que falar com meus filhos sobre o bebê não posso esconder ele para sempre.

João da Cruz: eu também acho até porque um dia ele vai ter que nascer, não é? E aí como vai ser? Já pensou nisso?

Victoria: já... já pensei também que vivemos em pecado... que não somos casados e que ele nascera no meio dessa loucura toda... você já pensou nisso?- ela levantou irritada e foi até a cozinha beber água- eu acho que você só está me enrolando... por que de casamento você não fala.

João da Cruz: eu já pensei nisso sim e já falei pra você que quero casar mais você parece que não ouve o que eu digo- ele respirou fundo- não estou te enrolando como diz até porque não tem motivos pra mim fazer isso.

Victoria: você falou em casamento e eu aceitei... e pronto morreu aí- ela colocou o copo sobre a pia e foi para o quarto começou a tirar a roupa.

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