J.V_6

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Victoria: você não sabe o mal que me causou... sabia que nunca deixaria o sacerdócio mais me usou mesmo assim.

Continua...

João da Cruz: eu não te usei- ele a conduziu até a sacristia entraram e ele fechou a porta- você quis aquele momento tanto quanto eu, você me pediu aquilo então eu não sou o único culpado pelo que aconteceu naquela noite.

Victoria: há é... eu tinha esquecido dessa parte... eu seduzi o pobre padre... me desculpa padrezinho- ela caminhou pela sacristia e foi até a grande janela que tinha ali- mais eu não ouvi muitas reclamações naquela noite.

João da  Cruz: não estou dizendo que a culpa é sua até porque eu também quis aquele momento mais a conversa é agora Victoria, eu quero te ajudar a encontrar a nossa filha, quero me redimir por tudo o que te tenha acontecido por que de certa forma eu sou o culpado por tudo o que te passou e quero te entregar a nossa filha, você merece tê-la ao seu lado.

Victoria: você nunca poderá me devolver dezessete anos perdidos... nunca poderá me devolver a ingenuidade e os princípios que eu tinha... nunca poderá apagar o abuso que eu sofri por causa da sua covardia... sabe como a nossa filha nasceu? Comigo sozinha embaixo de uma árvore... só eu e ela... acha que tem o poder de voltar no tempo e concertar seus erros? Não tem... olha eu gosto muito de vir aqui... me sinto em paz.. mais veja bem... eu posso trocar de paroquia- ela não faria isso... e nunca assumiria que esta diante dele assim lhe causava coisas, coisas difíceis de se lidar.

João da Cruz: suas palavras são duras mais sempre soube que se um dia nos encontrassemos você não me receberia com um abraço- ele respirou fundo as palavras dela lhe doeram no coração- você não precisa deixar de frequentar a paróquia até porque passarei pouco tempo aqui e enquanto a nossa filha já estou decidido na decisão que tomei posso não tem o poder de te devolver todos os anos perdidos mais procurarei por ela incansavelmente para devolvê-la para os seus braços.

Victoria se virou assustada e mais uma vez encontrou com os olhos dele.

Victoria: irá embora outra vez? Não é de admirar já que nunca esteve aqui... eu tenho que ir...

João da Cruz: não irei embora mais não poderei permanecer na paróquia por muito tempo- ele tocou a mão dela e sentiu que seu coração bateu acelerado no peito- não vai agora queria que me falasse sobre nossa filha, quero saber mais dela para poder procura-la.

Victoria olhou para a mão dele que tinha a sua e a apertava sem deixar de lhe olhar, ela a puxou, todo contato com ele lhe doia imensamente, tudo referente a esse novo reencontro lhe lançava a um abismo de confusão mental, ela pegou a bolsa e puxou uma foto de Maria e entregou a ele.

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