J.V_10

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

João da Cruz: mentira, eu não acredito que você não tenha sentido nada- ele se aproximou mais a deixando presa contra a porta- vai dizer que em todos esses anos você nunca pensou em mim?

Continua...

Os olhos dela passeavam da boca para os olhos.

Victoria: não pensei... só estivemos juntos uma vez... eramos inexperientes e eu não quis lembrar...

João da Cruz: não quis lembrar porque?- falou passando a mão no rosto dela- já eu nunca consegue esquecer o que vivemos.

Victoria: não me confunda mais ainda...- ela fechou os olhos apreciando o toque da mão dele em sua pele.

João da Cruz: eu estou te confundindo?- ele baixou o rosto e cheirou o pescoço dela- me diz Victoria você nunca pensou em mim? Você é tão cheirosa- ele segurava com posse a cintura dela sem parar de beijar e inalar o cheiro único que exalava do corpo dela.

Victoria: quase todos os dias... desses vinte anos... pensei que me mostrou algo tão bonito e me privou disso...- ela jogou a cabeça para o lado já de olhos fechados sentindo o deslizar dos lábios dele em sua pele.

João da Cruz: você foi feliz no seu casamento? Amou seu ex-marido?- ele não entendia o porquê mais precisava saber disso, algo dentro de se tinha curiosidade de descobrir se ela foi feliz ou não.

Victoria: não sei dizer... em algum momento eu o amei- ela respirava fundo- por que me pergunta isso?

João da Cruz: porque só se ama uma vez Victoria e se você o amou então quer dizer que nunca me amou- falou com tristeza- o amor não se acontece assim do nada só acontece uma vez na vida e se não nos agarrarmos a ele o perdemos pra sempre.

Victoria: e você me amou por acaso?- ela se afastou nervosa, achava que amava Osvaldo mais des que viu João outra vez ela vinha questionando seus sentimentos.

João da Cruz: amei... amei muito e ainda amo- ele andou de um lado para o outro na sala- eu nunca te esquece e seria hipócrita se dissesse que esquece, porque você sempre foi alguém muito especial e importante.

Victoria se voltou de uma vez por pouco não caiu do salto.

Victoria: você me ama? Como me diz isso depois de tantos anos? Como chega assim para me virar o mundo de ponta a cabeça e ainda mais não sai de perto dessa menina... não foi por mim que você abandonou a batina... foi por ela.

João da Cruz: porque acha que larguei a batina por ela? Maria é uma boa menina e sim gosto muito dela mais não como você pensa, não tenha a mente suja a achar que vejo Maria de outra forma que não seja como uma filha, a única pessoa que vejo como mulher é você.

Victoria não sabia o que falar ela olhava para ele ainda sem crê no que ele lhe falava, que loucura era aquela que ele estava lhe dizendo?

Victoria: você me vê como mulher...- passou a mão nos cabelos agitada- me vê como mulher e vem se instalar aqui ao lado da minha maior inimiga...

João da Cruz: sim você sempre foi a única que eu amei e que via como mulher, mesmo sabendo que não podia que a condição que vivia não me deixava mais eu nunca consegue evitar- ele se aproximou e segurou as mãos dela- Maria não é sua inimiga, nunca foi, por favor não a veja assim Victoria.

Victoria: não quero falar sobre Maria... não quero... nunca entraremos em acordo com relação a ela.. João... o que fará agora? Não vive mais da igreja... e sua mãe não vai lhe ajudar não é?- ela só podia estar louca por cogitar essa possibilidade de oferecer emprego a ele.

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