Capítulo 13

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Aviso: contém +18

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Ponto de vista do Jungkook

Sentir o gosto doce de Min-Young mais e mais vezes é o caminho perfeito para a perdição. Depois da primeira vez que nos beijamos, já era. Ela tomou conta da minha mente como se fosse apenas sua e de mais ninguém e, por mais que tenhamos começado de uma maneira ordinária, confesso que a quero. Quero sentir seu gosto. Quero trilhar com a boca cada parte inexplorada de seu corpo. Quero sentir seu cheiro impregnado em meu lençol depois de uma noite nossa. Quero abraçar sua cintura de forma que a faça jamais querer sair dos meus braços.

— Eu também te quero, Jungkook. — sussurrou contra minha boca, fazendo a respiração quente entrar em contato com minha pele e me deixar ávido por mais contato.

Foi tudo que eu precisava ouvir, tanto por meus desejos quanto por meu coração.

Ela colou nossos lábios dessa vez, sem hesitação. Apertei sua cintura prensando-a contra meu corpo conforme sua língua se entrelaçava à minha de forma lasciva. Uma de suas mãos estava em minha nuca, enrolando os fios dali em seus dedos, enquanto a outra descia vagarosamente por todo o meu braço. Sua boca se encaixava perfeitamente à minha, e o resultado foi nada mais nada menos que um beijo extremamente excitante. Escorreguei as mãos para suas coxas e instintivamente ela enlaçou minha cintura com as pernas, aproveitei para puxar seu lábio inferior, que ao ser solto fez ecoar um som erótico o suficiente para eu sentir uma fisgada mais embaixo.

O que você fez comigo, Jungkook? — resmungou olhando em meus olhos com desejo.

— O mesmo que você fez comigo, marrentinha — rebati com um sorriso ladino, vendo-a soltar um riso abafado após selar meus lábios uma, duas, três vezes.

Uma mão minha estava em seu bumbum e a outra escorregava pela extensão lisa de suas costas e os puxões em meu cabelo se intensificavam. Esses me deixavam entregue a si, roçou seu nariz na minha bochecha e mordiscou o lóbulo da minha orelha, me levando à loucura. Num caminho incerto, segui com os passos até o meu quarto e fechei a porta assim que entrei, porém me surpreendi quando Min-Young saiu do meu colo e me empurrou com as mãos em meu peitoral contra a estrutura de madeira. Seu sorriso nítido entregava que sentia o mesmo que eu.

Coloquei uma mecha atrás de sua orelha e aproveitando o movimento, puxei-a de encontro com minha boca mais uma vez. Suas mãos agarraram minha cintura como um predador faz com a presa. Eu já não tinha mais controle do meu corpo, a única coisa que eu queria e precisava estava à minha frente, tão acesa quanto eu, minhas mãos não deixavam um detalhe escapar e logo estavam na barra de sua blusa, assim como as dela estavam na minha. Olhei em seus olhos, pretos como ônix, e a mesma assentiu com uma expressão acalorada.

Porra, como esses olhos me instigam. Todas as vezes que os encontro tenho dúvidas da fama de durão que carreguei em minhas costas a vida toda.

Após tirar sua blusa, ela fez o mesmo comigo. A morena de cabelos escuros assim como os olhos estava ali, do jeito que, inconscientemente, eu queria vê-la. Um sutiã preto de renda cobria seus seios e, por não ter bojo, consegui perceber os biquinhos rijos de tesão. Min-Young se aproximou de mim e passou as mãos em meu cabelo, descendo até o maxilar. Desse jeito, com direito a um contato visual cativante, ela me empurrou aos poucos até a parte detrás dos meus joelhos baterem na cama. Fiquei um tanto receoso em tocá-la porque não quero que ela fique desconfortável...

Your Eyes Tell | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora