Capítulo 8 - 2

152 11 0
                                    

Christopher foi ao quarto. De short branco e camiseta rosa, Dulce mexia numa das gavetas. Droga, que lindo traseiro tinha ela. E pernas fantásticas, e seios perfeitos. Christopher sentiu um frio no estômago. Tomou posse dele uma necessidade imensa de protegê-la, de impedir que descobrissem sobre a maldita aposta.

Antes que pudesse dizer uma palavra, Dulce deu um pulo.

— Christopher, você me assustou. Ouvi a água correndo no banheiro e imaginei que demoraria lá ainda um tempo.

De repente, ele não desejou nada mais do que tê-la nos braços na cama e encorajá-la a envolvê-lo com as longas pernas enquanto a penetrasse e conduzisse ambos à loucura. Nada de Cissy e Kevin, nada de sentimento de culpa, nada de aposta. Apenas os dois fazendo amor num mundo só deles. Sorrindo, tomou-a nos braços e perguntou:

— Como foi o pedicuro?

— Oh, meu Deus, fenomenal! Sabe o que aquelas poltronas do spa podem fazer? Massagem nas costas só se sentando nelas. E Anahí providenciou para que tivéssemos uma massagem nas pernas também. Achei que tinha morrido e ido para o céu. Marco e Lola...

— Marco? Deixou que um homem de nome Marco tocasse em suas pernas? — Mais uma vez o homem da caverna crescia dentro de Christopher.

— Não, não. Lola fez a massagem. Pensei em ir à quadra. Queria ver você derrotando um pobre hóspede.

A ideia de que Dulce automaticamente pensasse nele como vitorioso o deixou orgulhoso.

— O que a faz pensar que venci? — Christopher perguntou.

— Oh, não sei. Talvez o fato de você ser um excelente atleta. Ou talvez porque mereça vencer. Sinto muito ter perdido seu jogo.

— Onde esteve?

— Bem... dei uma volta com o carrinho de um serviçal do hotel.

— Por que isso? Sente-se bem, Dulce? Está variando?

— Não. Mas você precisava ver o carrinho dela como ficou. Sabia que Júnior tinha parente trabalhando aqui? Não sei se é mãe, tia ou irmã dele, mas tem bastante idade para ser avó.

— Esta é uma ilha cuja economia depende do turismo. E este hotel mantém a população nativa sobrevivendo. Imagino que ele tenha mais do que um membro da família trabalhando aqui.

— Acho que é melhor nos prepararmos para jantar.

— Tenho uma ideia melhor — disse Christopher, afogando-lhe o rosto.

Ele beijou-a. Dulce sentiu-se derreter com o beijo, esfregando os seios contra o tórax de Christopher e pondo os quadris junto à ereção.

— Céus! Gostei da ideia — ela sussurrou quando enfim acabaram com o beijo.

— Mas não ouviu ainda minha ideia.

— Mudou de ideia? Não vamos para a cama?

— Mais tarde. Porém podemos jantar aqui esta noite. Trarei a mesa e as cadeiras para dentro, acenderei algumas velas e pediremos o serviço. Que tal?

— Maravilha! Quero tomar um banho antes. Mas deixe-me dar uma olhada no menu primeiro. Acho que há um sobre a escrivaninha.

Christopher puxou-a, e abraçou-a de novo.

— Eu não preciso ver — ele disse. — Comerei o que você escolher.

— Tudo bem, mas diga-me ao menos o que tem vontade de comer.

— Além de você? — Christopher perguntou, voltando ao seu charme. O que o interessava acima de tudo era evitar que Dulce se encontrasse com Cissy e Kevin.

Lance Indecente - VONDY [ FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora