— Cissy, como vai? Que bom ver você! — Dulce cumprimentou-a. — Está há muito tempo no Club Paradise?
— Há alguns dias. Quando ouvi falar deste lugar no dia do leilão, resolvi vir para cá.
— Pena eu não ter visto você no leilão. Não estava usando meus óculos, por isso não reconheci muita gente naquela noite. Mudei agora para lentes de contato e estou vendo muito melhor.
— Era óbvio que você estava ocupada. Minha mãe e eu chegamos juntas, mas eu saí com outra pessoa. Você conhece Kevin Lewiston? Está trabalhando agora na firma de Larry. — Em seguida, olhando para Christopher, disse: — Christopher, como vai você? Kevin apertou a mão dele, e comentou:
— Ouvi falar muito de você, Dulce. Larry arrastou-me para esse leilão e fiquei impressionado com o que vi do Instituto Savinon.
Dulce e Kevin trocaram amabilidades enquanto Christopher encarava Cissy. Ele sentia-se como se fosse passageiro de uma linha internacional e o navio tivesse abalroado um iceberg de nome Westfall.
— Eu estava explicando à sra. Westfall e ao sr. Lewiston que esta não é a mesa deles — o assistente do gerente, Júnior, dizia a Christopher. — Eles não podiam estar aqui. — Eu disse ao rapaz — Kevin explicou a Christopher — que o casal que ocupava esta mesa partira pela manhã. — E depois, dirigindo-se a Júnior:
— O sr. Mahlo nos deu esta mesa, amigo. Portanto, não se preocupe.
Christopher não tinha autoridade para protestar; a única coisa que podia fazer era rezar para que Kevin tivesse convencido Cissy a ficar calada.
— Tudo bem — Christopher disse a Júnior, que torcia as mãos.
— Cissy, Dulce e eu fomos colegas de escola. Temos muito em comum, somos amigos.
Kevin sacudiu a cabeça. — Estranho rapaz — disse, referindo-se a Júnior. — Nos deu muitos problemas quando entramos no hotel, mas depois nos salvou quando me presenteou com uma bolsa de artigos de emergência ao excursionar pela floresta.
Dulce perguntou o que acontecera na floresta e Kevin lhe falou sobre a noite em que ele e Cissy passaram na gruta. Christopher olhou para Cissy e viu-a observando-o. Antes que pudesse fazer-lhe um sinal
— queria estar com Cissy sozinho e ter certeza de que ela entendera sobre a combinação feita com Kevin — o garçom serviu o jantar. Concentrada na comida, Dulce disse:
— Não é interessante Kevin e Cissy terem tido uma aventura igual à nossa? Aposto que o sr. Mahlo quase morreu quando outro casal se perdeu na floresta.
— É verdade, acho que sim — murmurou Christopher, com os olhos no prato.
— Sua carne está boa? — Dulce lhe perguntou. — É o que você pediu?
— Está boa, é o que pedi — Christopher respondeu. — Não quero sobremesa esta noite, Dulce. Quero ir para o quarto assim que pudermos. Temos de conversar, lembra-se?
Júnior estava satisfeito. Graças a Deus Christopher parecia esperançoso. Era claro, pelas feições, que estava preparado a fazer o que fosse necessário a fim de impedir que Dulce soubesse da verdade antes de ouvi-la por ele.
Dulce possuía uma natureza sempre pronta a perdoar. Afinal, fora ela quem atrasara a confissão, Christopher dizia a si mesmo e esse era um ponto a seu favor. Não havia dúvida de que fizera muitas tentativas.
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Lance Indecente - VONDY [ FINALIZADA]
RomanceAté que ponto seria aceitável ser leiloada para salvar uma escola de falência? Vinte mil dólares! Esse foi o lance que Christopher ofereceu para ter um encontro intimo com a sensual professora Dulce. Passaria sete dias numa paradisíaca ilha nos tróp...