Julie.
Fiquei pasma com aquela cena, era o pai de Justin, o que estava na cadeia, mas como ele saiu?
- Acalme-se filho, só estava batendo um papinho com a minha nora.
- Cala a sua boca. - Justin berrou descontrolado. - Eu não quero te ver perto dela, ouviu bem? Fique longe de nós.
Justin cravou seus dedos no meu braço e começou a me puxar violentamente até onde deixou a moto. Achei que fosse melhor não falar nada para não irritá-lo ainda mais, ele mal esperou eu me ajeitar na moto e já saiu em disparada para casa.
Chegamos e ele não disse uma palavra, tudo bem que ele costuma ser fechado, mas eu estava preocupada com esse silêncio todo.
Ele retirou sua camisa, permanecendo apenas de bermuda, foi até o barzinho no canto da sala e virou um copo com whisky e seguiu para o quarto. Decidi ir atrás, chegando lá o vi olhando pela janela.
- Justin, por que está com tanta raiva? Eu entendo que ele fez você e sua família sofrer, mas eu sinto que você guarda algo a mais que ele fez. - disse com calma e cautela enquanto me aproximava. Ele respirou fundo e se virou para mim, cheguei a tremer com seu olhar profundo.
- Eu não posso dizer, você não vai querer ouvir. - disse negando com a cabeça e indo em direção a porta do quarto.
- Justin, eu quero entender para que eu possa te ajudar, quero estar do seu lado, eu me importo com você. - me aproximei novamente.
- Ninguém é capaz de me compreender, e mesmo se eu te dissesse, você me deixaria. Se eu pudesse, já teria ido. - disse.
- Eu não iria. - ele olhou pra mim com a testa franzida. Respirei fundo - Eu não iria porque eu te amo. - Eu disse. Eu finalmente disse.
Nunca pensei que fosse sentir algo como eu sinto por ele e como eu sei que tudo costuma ir embora, achei que se fosse para acontecer que ele estivesse ciente disso.
Ele me olhou meio surpreso e eu sorri fraco, quando percebi ele já tinha juntado nossos lábios em um beijo lento e calmo, mas com certa urgência. Suas mãos na minha cintura, apertando enquanto eu fazia um carinho em sua nuca. Ele desceu suas mãos para minhas coxas e me pegou no colo, sentou na cama comigo em cima dele.
Suas mãos exploravam meu corpo e as minhas apalpavam seus músculos.
- Pequena... Se não pararmos agora... Não vou me controlar. - riu nasalado, ambos ofegantes. Respirei fundo e abri os olhos encontrando os seus.
- Eu quero - eu sussurrei sem desviar nossos olhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Life hurts too.
Fiksi PenggemarEla é boa, mas isso não parece ser o suficiente. Se condenando sempre por seu passado e tentando chegar a perfeição para conseguir a aprovação de sua mãe e começar uma nova vida, esta tímida e quebrada dançarina vive. Ele se tornou o que é hoje depo...