|| My Siren ||-Sirius Black

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Rose já estava no meio de seu tratamento quando Harry Potter completou 5 meses. Ela e Sirius foram chamados para ser os padrinhos da criança, o que foi aceitado de imediato. Walburga acabou falecendo antes de completar sua vingança, amargurada e sem amor até mesmo na hora de morte, já que ela teve o mesmo fim que o marido: Enterrada em um terreno baldio sem nem ao menos ser velada.

Quando o menino Harry completou 1 ano, Rose tinha ido com Remus em uma missão no norte do país que duraria alguns dias. Sirius se comunicava sempre que podia com Lily e James para ter notícias deles e do afilhado.

  Na última carta que havia recebido, Lily contava que Peter a visitou mas que estava abatido, como se estivesse triste com alguma coisa. Ela imaginou ser a morte de sua colega da Ordem, já que todos eram muito apegados a ela, mas não deu muitos detalhes.

  Sirius mandou sua resposta para Lily e começou a escrever para Rose.

  " Olá minha sereia,

Eu sei que você está em missão e que provavelmente está ocupada, mas não podia deixar de lhe escrever, prometo ser breve. Eu estou morrendo de saudades, você não tem noção do quão torturante é ficar longe de ti, volta logo pro seu cachorrão.
Quando chegar, venha direto para casa, tenho algo para te dizer.

Um beijo, Sirius Black."

Sirius preparou a carta e chamou sua coruja para enviar a carta para Rose. Quando a coruja sumiu de seu campo de visão, ele abriu uma gaveta e ficou analisando a caixinha de veludo preto.

Ele já havia decidido, quando Rose chegasse, ele a pediria em casamento. Já não restava mais dúvidas, ele a queria para sempre ao seu lado. O momento não era o ideal, mas já não tinha como esperar mais.

  Ele então guardou a caixa novamente na gaveta e seguiu para a ronda a qual foi designado naquele dia.

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  Enquanto todos estavam em suas missões, Lily afagava o pequeno Harry cantando uma música calma, analisando cada detalhe de seu bem mais precioso.

  — Ele é lindo não é, James?

  — Claro, puxou o pai.— Ele ri.— Mas com certeza ele ter os seus olhos foi a melhor combinação genética que pode ser feita.— Eles riem e ficam um tempo admirando Harry, até que Lily quebra o silêncio.

  — Sabia que Sirius vai pedir sua irmã em casamento?

  — É claro, ele sempre deixou claro que quer casar com ela.

  — Não idiota, ele vai pedi-la em casamento quando ela voltar.

  James fica um pouco surpreso no começo, como se seu cérebro tivesse dado um pane por alguns segundos. Mas logo depois abriu um largo sorriso.

  — Já estava na hora de uma notícia boa!

  — Os dois merecem ser felizes, deveria escrever uma carta a eles, faz tempo que não se falam.

  — Hoje a noite eu escreverei, quando Harry estiver dormindo. Agora, que tal colocar Harry para dormir e aproveitar um pouco, hein?— Ele abraça a esposa por trás e começa a dar selinhos no pescoço da mesma.

  — Se ele dormir agora, ele vai acordar de madrugada e quem vai cuidar vai ser você.

  — Sem graça.— Ele a vira enquanto ela ri e segura seu rosto com uma das mãos.— Te amo.

  — Também te amo.— Eles dão um selinho e logo retornam a atenção para o filho.

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  Durante a noite, Voldermot caminhava lentamente até a casa dos Potter em Godric's Hollow. A cada passo, mais confiante ele se sentia, achava que a vitória era garantida. As luzes da casa estavam começando a serem apagadas, até que ele viu que James o reconheceu.