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No dia seguinte, Hermione foi atrás de Harry e de Ron, que estavam junto de Luna, Ginny e Neville nos jardins da escola.

— Ei Harry, como foi com a professora Potter?— Hermione pergunta enquanto se sentava junto deles. Luna, Ginny e Neville já sabiam o que havia acontecido.

— Com certeza um cruciu doeria bem menos do que tudo o que eu ouvi.— Harry se arrepia só de lembrar de tudo o que ouviu de seus padrinhos.

— Foi tão pesado assim?

— Não é que foi pesado, mas a vergonha e o arrependimento fez o sermão doer ainda mais.— Ele suspira.— Eu não sei como eles ainda aguentam olhar na minha cara.

— Honestamente, eu também nem sei.— Ron recebe um tapa.— Ai! Pra que ficar me batendo? Já é a quinta vez essa semana.

— Fique quieto, Ron.— Ginny se vira para Harry.—Você sabia que depois do que fez, iria ouvir umas belas verdades.

— Eu não gosto de brigas e sermões, para mim tudo pode ser resolvido a base da conversa.— Luna se vira para Harry com o mesmo olhar gracioso de sempre.— Mas dessa vez, você mereceu.

— Eu sei, eu sei. Eu já me desculpei, agora é só não fazer de novo ou então eu nunca mais verei a luz do sol de novo.

Todos ali riram e ficaram conversando, até que Harry percebeu os olhares de Draco sobre ele. Ali ele percebeu que esse seria um longo ano.

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O domingo chegou e Rose finalmente conseguia andar normalmente. Depois da primeira vez na sauna, Sirius a tomou lá novamente, o que a fez ficar de cama quase que o fim de semana inteiro. Ela arrumava as coisas para retornar a Hogwarts, quando sentiu Sirius a abraçando por trás.

— Tem mesmo que ir?

— Tenho. Se eu não for, quem que vai trazer o sustento da casa?

— Mas nós somos ricos.— Ele fala em tom manhoso e ela riu.

— Mas dinheiro não é pra sempre. Sem contar que se eu continuar aqui dentro, não vou conseguir andar nunca.

— Não vejo problema nenhum em te trazer café na cama.— Sirius a vira para ele e da um selinho nela.— Se cuida tá? Tá tudo muito perigoso.

— Pode deixar que eu sei me cuidar, pulguento.— Ela o beija e da uma leve mordida no lábio inferior dele.— Agora eu tenho que terminar aqui. Prometo que tentarei voltar para os seus braços o mais rápido que eu conseguir.

Ele sorri e da um beijo na testa dela, a deixando livre para terminar de arrumar suas coisas. Quando terminou, Sirius estava arrumado na porta de entrada da casa.

— Acha mesmo que lhe deixarei ir sozinha? Eu vou lhe acompanhar.

— Sirius, não prec...— Ela é interrompida por Sirius que coloca um dedo entre seus lábios.

— Shhh... eu já disse, vou te acompanhar.— Ele da um sorriso de canto e aparata com sua mulher até os portões de Hogwarts.

Os elfos logo levaram as coisas da professora para seu dormitório, enquanto Sirius se despedia da namorada.

— Me escreva sempre que puder ok? Coma direito e vigie o Harry.

— Pode deixar.— Ela ri e da um selinho no namorado.— Vou sentir saudades.

— Eu também.— Eles sorriem e ela entra dentro da escola, já ele aparata para casa.

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Os meses passaram bem rápido no colégio. Harry parecia ter cismado de vez com o Malfoy, chegando ao ponto de jogar um Sectumsempra nele. Claro que Rose não deixou barato e deu uma bela lição no sobrinho, ela sabia como o Sectumsempra funcionava e, apesar de nunca ter recebido um, não desejava essa sensação a ninguém.

|| My Siren ||-Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora