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  Para o azar do grifinorio, a lareira dos Potter tinha sido usada naquela noite, resultando em suas malas e ele próprio cheio de cinzas. Ele logo tossiu conforme as cinzas subiam, o que rapidamente despertou todos da casa, que tomaram um susto ao ver Sirius ali.

  — Sirius?— Rose olha surpresa, mesmo que seu rosto mostrasse que ela estava com muito sono.

  — Desculpe acordar vocês, mas eu precisava vir para cá.

  — O que foi padfoot? Pra que esse tanto de mala?

  — Bem... eu fui deserdado dos Black.— Todos ficam surpresos enquanto ele apenas suspira.— E não tenho para onde ir. Eu vim pedir abrigo a vocês, pelo menos até eu conseguir dinheiro o suficiente para alugar um casebre.

Euphemia apenas se aproximou de Sirius lhe dando um abraço.

— Meu querido, é claro que você pode ficar conosco, nossas portas sempre estarão abertas para você!

Ele retribuiu o abraço com lágrimas nos olhos, agradeço com sussurros a Senhora Potter por ter deixado ele morar com eles.

Era uma cena linda de se ver. Quando Euphemia soltou Sirius, James correu para abraçar o amigo. Logo foi a vez de Rose, que o abraçou como se nunca mais quisesse solta-lo, o que foi retribuído.

Enquanto Euphemia e Fleamont foram para seus quartos, os irmãos ajudaram Sirius a levar a bagagem para o quarto de visitas, que agora era do Black.

— Eu não imaginei que um dia você iria morar conosco.— Rose sorri, mas logo pondera mais um pouco.— Na verdade, retiro o que eu disse, era provável sim.

— Ué, por que?

— Você e o James não se desgrudam, parecem até unha e carne.

Eles riem e logo se entreolham.

  — Preparado para ser um Potter?— James pergunta colocando a mão no ombro do amigo.

  — Pode ter certeza que eu estou.— Sirius sorri.

  Com isso, todos voltam aos seus quartos, mas quando James sumiu pelo corredor, Sirius puxou Rose para um beijo, agarrando sua cintura.

  — Que tal a gente se divertir, hein?— Ele segue os beijos em direção ao pescoço da morena, que ri baixo.

  — Amanhã, Sirius.— Ela se solta e dá um selinho no mesmo.— Boa noite.

  E então cada um seguiu para seu quarto.

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  Um grito estridente era ouvido por toda a mansão Black, junto de sons de móveis sendo quebrados. Walburga parecia estar possuída, berrava e jogava tudo o que via pelos ares, até mesmo tentou ferir gravemente o elfo doméstico da família.

  — AQUELE MALDITO!— Ela caminhou até a tapeçaria onde continha a árvore genealógica dos Black. Pegou sua varinha e a apontou na direção do rosto de Alphard.— Você não merece ser considerado um de nós.— E assim os fios que formavam o rosto dele foram sendo queimados até restar apenas uma mancha preta acima do pergaminho que continha seu nome.

  E então ela se virou para onde o rosto de Sirius estava, apontou sua varinha e sua face se tornou insana e diabólica.

  — Já você, Sirius Black III, irei fazer você e todos que ama implorarem para irem ao mundo dos mortos, seu traidor de sangue.— O ódio de Walburga era tanto, que não foi preciso recitar um feitiço para que o rosto de Sirius fosse completamente queimado, restando apenas o pergaminho com seu nome.

|| My Siren ||-Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora