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Walburga olhava Rose com desprezo. Parou um pouco a frente de Vincent, examinando cada detalhe da jovem.

  — Walburga?

  — Pelo visto a vadia sabe meu nome, e para você é Madame Black, sua imunda.

  — Eu? imunda? Já olhou para quem lhe trouxe aqui?

Vincent ia lhe jogar um feitiço, mas em um único movimento de mão, Walburga o impede.

  — Sabe querida, seu namorado era para ser o herdeiro Black, aquele que levaria a linhagem adiante... Mas ai você apareceu.

  — Pelo visto nessa família ele foi o único que nasceu com a mente sã.

  — Discordo, ele foi mais um dos que veio com defeito, não podia ficar mais decepcionada.

  — Bem, uma pena mesmo, mas a sua decepção pouco me importa. ESTUPEFAÇA!— Rose joga Walburga longe, que acaba fazendo com que Vincent caia também. Na mesma hora ela saiu correndo indo em direção a escada, mas acabou tropeçando na escada e quebrando seu pé direito.

— Ai, merda... Sirius cadê você?— Ela sussurra com dor,mas pulando com o pé esquerdo até a porta, foi quando ela sentiu uma dor percorrer seu corpo, o que a fez gritar muito alto.

— Onde pensa que vai, meu amorzinho? Estamos apenas começando.— Vincent tira a varinha da mão de Rose e a segura pelos cabelos.— Nem pense em tentar usar sua voz, estamos imunes.

Vincent a arrasta pelos cabelos pela casa. Rose era extremamente boa com feitiços e duelos, mas sem a varinha, com eles imunes e com o pé quebrado, não teria muito o que fazer.

Walburga amarra Rose em una cadeira, de forma que seu pé quebrado doesse ainda mais. Vincent se aproximou para tirar a roupa de Rose e fazer o que a tanto tempo queria, mas foi impedido por Walburga.

— Você já não é mais útil para mim e nem para Lord Voldermot.

  — O que você...

  — AVADA KEDRAVA!— Vincent cai morto no chão. Walburga logo volta sua atenção para Rose que estava chorando desesperada.

* !!ATENÇÃO!! AS CENAS A SEGUIR PODEM CONTER GATILHO PARA ALGUMAS PESSOAS. CASO VOCÊ FOR SENSÍVEL A ESSES ASSUNTOS, RECOMENDO QUE PULE ESTA PARTE!*

  — Quanto mais você resistir, mais doloroso será.— Os olhos de Walburga estavam vermelhos, as olheiras profundas se destacavam em seu rosto cadavérico.— Agora querida, me diga onde estão os Potter.

  — Eu não sei.— Um grito alto ecoou pela casa enquanto Walburga queimava a pele de Rose lentamente.— PARA POR FAVOR EU NÃO SEI!

  — DIGA LOGO ONDE ELES ESTÃO.— Mais uma queimadura, dessa vez acompanhada de um corte em sua costela.

  — PARA POR FAVOR!— Mais um grito enquanto Walburga a cortava, queimava, mutilava e dava gargalhadas estridentes.

— ENQUANTO NÃO ME DIZER ONDE ESTÃO OS POTTER, VAI PASSAR SEMPRE POR ISSO.— Walburga queimou o pescoço de Rose, o que fazia gritar e além de sentir a dor da queimadura, sentia a dor de seus gritos ficando cada vez mais roucos.

  Walburga já estava se cansando, não conseguia arrancar mais nada além de gritos de Rose. Apesar de estar se divertindo muito com a tortura, ela viu que Rose realmente não sabia onde eles estavam.

  — Você é mais inútil do que eu pensei. CRU...— Walburga é lançada para longe de forma tão agressiva que quebrou a sua costela.

  — FICA LONGE DA MINHA MULHER SUA VELHA NOJENTA.— Sirius se aproxima correndo de Rose a desamarrando.

  Walburga sabia que ela iria morrer se continuasse ali, mas riu ao ver seu filho desesperado naquele momento. Seu plano havia dado certo, estava tirando tudo de Sirius, tudo encaminhava para sua ruína.

  E então ela aparatou dali.

  — Me desculpa, me desculpa, me desculpa.— Sirius chorava em ver sua mulher daquele jeito, pedia mil perdões e a tratou de levar ao St. Mungus.

  Já havia passado algumas horas desde que Rose foi levada pelos médicos. Lupin e Dumbledore estavam juntos de Sirius, que estava perplexo e chorando. Foi então que um dos médicos apareceu para conversar com eles.

  — Como ela está? Está fora de risco? Foi muito grave?

  — Ela está viva e bem.— Todos que estão ali agradecem aos céus.— Mas suas queimaduras e cortes foram severos, provavelmente irão deixar cicatrizes.

  — E não tem algum feitiço que possa anula-las?

  — Até tem Sr.Black, mas requer uso diário. Ele vai criando uma nova camada de pele por cima da cicatriz, mas isso demora e precisa esperar até que o local esteja completamente cicatrizado. E pelo tanto de queimaduras que ela tem, isso pode demorar meses, até um ano ou dois anos.

  Os ali presentes se entre-olharam. Eles estavam aliviados que Rose estava bem, mas sabiam também que aquele processo iria demorar demais, mas pelo tanto que ela sofreu, estavam dispostos lidar isso junto com ela também.

  — Iremos fazer esse tratamento.

=/=

  Alguns meses passaram desde a tortura de Rose. Ela recebeu alta e estava bem fisicamente, mas seu psicológico estava um pouco abalado por tudo o que aconteceu, por isso todos os dias ela fazia terapia para tentar amenizar o trauma. Para a sorte dela, Walburga não queria tortura-la mentalmente, apenas fisicamente.

  Sirius havia contado a verdade a ela, bem, quase toda. Disse das idas a casa de Peter, mas falou que era porque ele estava reformando a casa e não tinha dinheiro para contratar pessoas para isso.

  Sirius entrou no quarto e viu Rose nua se encarando no espelho.

  — Meu amor?

  Ela não respondeu, só se olhava fixamente com algumas lágrimas descendo de seu rosto. Sirius se aproximou a abraçando por trás de forma carinhosa. Ele já havia passado pela mesma situação várias vezes, e sabia que era necessário o maior cuidado com ela naquele momento.

  — Elas irão sumir, minha sereia.

  — Mas as lembranças não irão.

  — Eu sei que não irão.

  — Como você pode continuar comigo sendo que estou desse jeito?

  Ele a virou e a segurou em seus braços, olhando em seus olhos com o mais puro amor que podia lhe dar. Ele realmente não sabia o porque dos céus o abençoarem com alguém como ela.

  — Porque você é a mulher mais forte que eu conheço. Essas cicatrizes irão sumir, mas são marcos de quão forte você é. Você passou por tanta coisa, meu amor, e mesmo assim conseguiu ficar de pé e seguir em frente. Eu sei que não preciso lhe afirmar nada, mas continuo dizendo aos quatro ventos o quão incrível você é o quão abençoado eu sou em poder te chamar de minha mulher.

  Rose apenas beijou seu namorado com algumas lágrimas rolando seus olhos. Ela era grata em ter alguém como ele nessas horas, já que seu irmão estava escondido e o resto estava em missões. Lidar com o trauma e com as consequências dele sozinha iria ser demais para ela, por isso ela sempre agradecia em ter Sirius ali do lado.

  — A única abençoada aqui sou eu por ter você aqui, me apoiando.

  — Sempre estarei, meu amor, sempre estarei.

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Primeiramente bom dia kkkk

Vou começar a escrever o próximo hoje, se tudo der certo, posto ainda hoje também.

Bjs e votem ♥️

|| My Siren ||-Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora