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Rose e os jovens retornaram para Hogwarts depois de terem entregado Pettigrew para o ministério. Naquele ano, a professora Dolores Umbrigde entrou para o corpo docente da escola. Ninguém ia com a cara dela, mas quem a colocou ali foi o próprio Ministro da Magia, então não tinha muita coisa para ser feita.

  Hagrid havia sido afastado do cargo de professor, então Rose pegou toda a carga horária de Trato das criaturas mágicas. Todos olhavam para Harry com descrença, ninguém acreditava na palavra dele já que o ministério estava sendo contra ele. Rose o defendia sempre que podia, não deixaria o sobrinho ser desacreditado e humilhado de jeito nenhum.

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  Não demorou muito até que a Dolores, carinhosamente apelidada de Vaca Rosa pelas pessoas da Ordem, virasse alta inquisidora da escola. Ninguém sabia que esse cargo existia, mas vindo do ministério, isso já era de se esperar.

Rose estava andando junto com Harry quando viram Dolores indo em direção a eles.

— Bom dia, Potters.— Ela diz com aquele tom irritante.

— Bom dia Sra. Umbrigde.— Eles seguiram seu caminho sabendo que ela ainda os olhava.

— Quando será o julgamento do padfoot?

— Amanhã, já avisei ao Dumbledore e você, Ron e Hermione virão comigo.— Rose falava em tom baixo para que apenas Harry escutasse.— Sejam discretos, ok? A Dolores tá no nosso pé.

— Certo tia.— Eles se abraçam e cada um segue seu rumo.

  Rose segue para o vilarejo, queria espairecer um pouco e se livrar da vaca rosa por pelo menos um minuto. Ela via pessoas de várias etnias, idades e gêneros diferentes caminhando. Algumas estavam rindo, outras estavam apreensivas, mas seus olhos se fixaram em duas crianças que estavam brincando com um cachorro preto.

  Ele brincava e corria atrás das crianças com a língua para fora enquanto elas riam e o chamavam pra brincar mais. Ela adoraria ficar admirando essa cena por um bom tempo, se pegou até imaginando a cena com os filhos que ela sonhava em ter, mas ela sabia bem quem esse cachorro era. Ela se aproximou das crianças e fingiu uma cara de alívio.

  — Padfoot! Ai está você, pensei que tivesse te perdido!— Ela se agacha e o cachorro pula em seu colo, colocando o focinho entre os seios dela e em retribuição ele ganha um puxão discreto, porém doloroso, na orelha.

  — Ele é seu?— A menininha fica fazendo carinho nele.

  — Sim, ele acabou fugindo de casa enquanto eu estava fora.— Ela se levanta e conjura uma coleira, a colocando no cachorro.— Obrigada por acharem ele para mim. Vamos padfoot.

  Ela e o cachorro seguiram até uma caverna bastante afastada do vilarejo e bem escondida.

  — Você enlouqueceu? Se tivessem lhe reconhecido, seu julgamento ia pra casa do caralho.

  Sirius retorna a sua forma humana e alisando sua orelha esquerda.

  — Você não precisava ter puxado com tanta força, gatinha. E outra, uma coleira? É sério?

  — Sirius, sua liberdade está em jogo, você não pode se arriscar.— Ela se aproxima dele e segura seu rosto.— Vai pra casa, por favor.

  — Mas é muito solitário lá, parece até como se eu estivesse preso de novo.

  — Amanhã este inferno acaba, meu amor. Você só precisa aguentar mais um dia, só mais um.

  Sirius suspira, o rosto exalando tristeza.

— Tudo bem, eu já vou então.— Ele acaba cedendo e antes de retornar a sua forma animaga, beija Rose de forma carinhosa.

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|| My Siren ||-Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora