Sempre me senti isolado, me escondendo atrás dos muros... mas agora eu vou encontrar um jeito de deixar você entrar. Eu vou morrer se eu não tentar (porque) isso é algo real, isso é algo certo. Nunca estive apaixonado, nunca senti nada até agora. Quando eu deito aqui na cama ao seu lado, eu preciso de você no meu peito para me aquecer a todo tempo, para tirar o seu fôlego. Está escrito nos seus lábios, não há nada comum sobre nós. Neste mundo (a)normal, onde nada é suficiente, onde tudo é cinza... quando eu te seguro em meus braços, não há nada comum sobre nós. Eu vejo todas as suas falhas e imperfeições mas isso é o que me faz te amar mais. Nós temos uma conexão espiritual. E você não sabe que você é linda pra caralho?
Eu vou morrer se eu não tentar.
- Common - ZAYN
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Daryl Dixon P.O.V
Eu estava totalmente fora de controle.
Olhando para Kat, eu em cima dela, eu sentia tantas emoções misturadas que era como se tudo que eu tivesse escondido durante todos os anos da minha vida viessem a tona numa mistura desenfreada.
Naquele momento, eu estava irritado com ela por ter opiniões amigáveis sobre certo assassino filho da mãe, que era seu tio infelizmente, mas eu estava principalmente irritado com a capacidade dela de mexer tanto comigo. Apesar de não concordar com ela, eu não queria discutir muito.
Era como se ela tivesse acordado algumas sensações em mim que estavam adormecidas, esquecidas, ou que eu nunca soube que estavam ali.
E eu só conseguia lembrar da merda da foto da ultrassom, e como por um minuto de insanidade eu queria que fosse algo meu e dela ali.
Eu não gostava de estar fora de controle, agindo e pensando de forma diferente do que eu normalmente fazia. Eu estava irritado comigo por estar entregue em algo que eu não entendia por completo, com raiva de algum sentimento que me dominava. Era uma mistura de paixão com um tesão absurdo, e eu apenas queria poder fazer ela ficar tão rendida por mim quanto eu me sentia por ela.
- Você ter que ser punida por ser capaz de me deixar fora de mim. - falei baixo, meio brincando, mas meus olhos mostravam a verdade.
-Daryl...
A calei com um beijo, um beijo quase bruto. Nossas bocas se bateram com força, e eu queria poder fazer ela entender apenas por aquele beijo o que ela fazia comigo. Me levantei e a puxei um pouco brusco. Katarina estava com um rabo de cavalo, e seu pescoço estava a mostra. Comecei a beijar o local, e até dei umas mordidas leves, e ela soltava leves suspiros enquanto passava a mão em meus cabelos. Mas de repente, eu queria ver seu rosto, e a encarei de novo.
Seus lábios estavam meio entre abertos e seus olhos brilhavam. Ela era linda demais, porra.
Sem me controlar a beijei com força de novo, enquanto começa a puxar sua blusa. Em um segundo, a peça tinha ido pelos ares, e eu me sentia tão fora de mim que eu queria gritar mas não sei o porque. Empurrei Kat na cama, e fui para cima dela. Eu estava tão sedento por algo que não conseguia pensar. Apenas a queria por inteiro, queria para mim, em mim.
- Você vai sentir o que faz comigo, mulher. - eu disse rouco enquanto começava a retirar sua calça.
- Da...
- Não. - e eu a calei com um beijo, pois se ela falasse meu nome mais uma vez da forma que ela falava, com aquela desgraça de sotaque perfeito, eu não ia ser capaz de me aguentar.
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Minha luz no fim do mundo
ספרות חובביםHá 10 anos, os mortos não morrem de verdade. Há 10 anos, Daryl Dixon enfrenta os próprios sentimentos de dor, perda e luto sem nunca se permitir sentir amor por alguém que não fosse sua família. Além disso, é um homem que não sabe demonstrar seus se...