... para as Palavras Certas

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Notas iniciais do capítulo

93. Sobre um ou mais palavrões;

 Sobre um ou mais palavrões;

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— Porra do inferno!

Shino estava se barbeando, quando ouviu a reclamação do marido. Era muito cedo e Kiba odiava acordar cedo. Em casa, despertava e saia da cama sonolento e tonto, em via de regra acertava o dedinho na quina da cama.

Com um suspiro Shino lavou a lâmina na pia. Aproveitou para observar a aliança em seu dedo. Ela ainda brilhava.

***

— Tomar no cu!!

O desabafo veio com um som abafado, certamente a porta da geladeira sendo batida. Shino tinha saído para comprar algumas coisas para o café da manhã. Pelo horário e tom de voz, só podia significar uma coisa: Kiba foi atrás dos onigiri que adorava e não encontrou. Porque ele mesmo havia comido na noite anterior.

Foi direto para a cozinha, acalmar o marido e preparar o café de ambos.

***

— Mas que caralho!

Shino escutou a reclamação, baixou o jornal que estava lendo e olhou na direção da escada. Kiba estava no quarto, onde guardava algumas roupas recolhidas do varal. Pelo que conhecia do marido, traduziu fácil: ele abriu a porta do guarda-roupa do lado que guardava as dele, ou melhor, onde enfiava tudo de qualquer jeito. Com certeza as peças caíram todas no chão! Voltou a erguer o tabloide e retomou a leitura. Um dia seu marido aprenderia.

***

— Esse porra é um burro! Olha lá, Shino! Como que ele pergunta se tem alguém em casa?! Tem um caralho de um assassino no porão! Ah, não! Não fode, cara! Não abre essa porta e... ué... tinha um assassino ali, não tinha?

— Tinha.

— Mas e... — nesse momento o tal "assassino" saltou na tela onde o filme era exibido, assustou o outro personagem e surpreendeu Kiba também! O rapaz não chegou a expressar-se o susto, mas a face lívida e a ausência total de palavrões era contundente. Shino cobriu a mão do marido com a sua. Estava gelada.

— Que tal uma pipoca?

— Seria ótimo! Eu vou fazer! — Kiba aproveitou a oferta e saiu da sala rapidinho, o coração ainda aos saltos! Que susto tinha levado.

Shino aproveitou e mudou o canal para uma reprise de baseball, perfeito para salvar a dignidade do marido.

***

— Essa folga foi fodida de tão boa — Kiba riu, enquanto jogava a bolinha para Akamaru pegar. Anoitecia calmamente, ao fim do dia em que puderam simplesmente curtir a rotina doméstica.

— Foi a primeira do ano — Shino concordou, sentado na grama do quintal dos fundos, assistindo o marido brincar com o mascote. Geralmente as folgas vinham aos domingos. Uma sexta-feira morosa como aquela era atípica.

— E passou rápido demais! — Kiba resmungou.

O outro só podia concordar.

***

— Ca-caralho, Shino — a voz do rapaz foi menos do que um sussurro, caricia aos ouvidos do outro rapaz, quase inaudível pelo som da cama que balançava, movida pelo entusiasmo do ato de amor.

— Aa — foi a única resposta que Shino pode dar, mais preocupado em continuar com as estocadas e estimular o prazer para ambos, terminando da melhor forma um dia que já tinha sido ótimo.

Shino&Kiba

Notas finais do capítulo:

se esse tema não é a cara do Kiba, então nenhum outro é!!

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora