... de Atingir o Limite

97 22 8
                                    

Notas iniciais do capítulo

37. Uma fanfic com um final ruim/gore;

Shino saiu da Acadêmia com o profundo senso de dever cumprindo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Shino saiu da Acadêmia com o profundo senso de dever cumprindo. Passou a manhã toda com as crianças, na sala de Iruka-sensei. Depois almoçou com eles e respondeu ainda mais tarefas. A experiência foi um sucesso.

Iruka-sensei confirmou que era o caminho certo para o rapaz investir. E Shino sentiu na pele o desafio, entendeu que daria conta. Mais do que isso, passado o medo e nervosismo iniciais, ele relaxou e o entrosamento saiu natural. Conseguiu controlar a turma, prender a atenção deles e falar de um jeito que as crianças entenderam. Tudo isso no seu modo soturno, nada afetivo quanto o de Iruka sensei, mas cada professor tem suas próprias características que marcam os alunos por toda a vida.

Saiu dali e foi para o Ichiraku. O combinado era se encontrar com Kiba no restaurante para comemorarem o bom resultado. Ou, caso Shino não se saísse bem, para lamentar a tentativa falha.

Estava ansioso para encontrar o namorado e compartilhar tudo com ele.

Mas qual não foi a sua surpresa ao chegar lá e encontrar Naruto também. A primeira coisa que notou: os dois garotos sentados no balcão, bem na ponta; de um jeito que Naruto ficaria entre o casal. Aquilo era extremamente irritante.

Aproximou-se silencioso e sentou-se no banquinho vago ao lado de Naruto.

Kiba sentiu o cheiro do namorado e virou-se para ele.

— Shino! Como foi?! Me conta tudo! Os pirralhos arrancaram seu couro? Você usou algum inseto sem querer? Iruka-sensei não te proibiu de voltar lá, proibiu?

— Yo, Shino.

— Deu tudo certo — o rapaz respondeu seco, sem animo de comemorar mais nada. Pelo menos ali, com aquele peso morto entre eles.

Naruto sentiu o clima ruim. Até Kiba estranhou.

— Ei, maldito. A gente tá aqui te esperando há horas, conta direito, caralho! — Kiba resmungou. Não achou justo que Shino agisse daquele jeito.

— Depois falamos disso. Você vai almoçar? Eu já comi na escola.

— Claro que eu vou! Pensei que a gente ia comer junto.

— Eu também pensei — Shino balançou a cabeça.

Naruto sorriu largo, e coçou a nuca.

— Ano sa, lembrei que tenho umas coisas pra fazer — levantou-se do banquinho, acertou um tapinha camarada no ombro de Shino, mas aquele sorriso apenas incomodou Shino ainda mais — Parabéns, cara. Você consegue todas as coisas boas, não é?

Alfinetou antes de enfiar as mãos no bolso e dar meia volta para ir embora. Shino sentiu uma veia pulsar na testa. Não era de explosões e descontroles, não começaria àquela altura da vida. Mas há um limite para tudo na vida.

— Eu não corro atrás de sonhos impossíveis. Eu vejo o que tem de valor ao meu lado — respondeu um tanto rude.

— Oe — Kiba não entendeu porque o namorado estava tão irritado. Ele não demonstrava, mas Kiba o conhecia bem.

Naruto encolheu-se um pouco, mas continuou indo.

— Ne, Kiba. Eu, se fosse você, olhava na gola da blusa. Acho que tem uns bichinhos aí que não deveriam estar — largou a bomba e saiu do restaurante sem olhar para trás.

Shino&Kiba

Notas finais do capítulo:

E agora, hein?

Como o Shinão sai dessa?!!

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora