... de Descobertas Inesperadas

65 11 1
                                    

Notas iniciais do capítulo

65. Um triângulo amoroso;

Ino estava sentada no balcão da floricultura

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ino estava sentada no balcão da floricultura. Folheava uma revista de moda internacional, interessada nos modelos da parte de fantasia. Havia um país estrangeiro onde era comum as pessoas se vestirem como personagens da ficção e desfilarem em determinados bairros. Ela achava a ideia fascinante e sempre comprava o magazine, pois talvez encontrasse alguma combinação útil para seus fetiches não-tão-secretos. Já tinha algum tempo desde que conseguiu enfiar o Pulguento naquela roupinha de borboleta.

Franziu as sobrancelhas com a lembrança. Pensando bem, Shino nunca devolveu a fantasia... ora pois!

— Filho da mãe esperto — virou outra página — É hoje que eu cobro!

Seria interessante tornar-se uma borboleta para se divertir com a namorada. Ficou animada com a perspectiva. E, juntando o útil ao agradável, Shino viria ali naquela tarde, para continuar testando um projeto com abelhas. O ambiente controlado da estufa dos Yamanaka garantia que observasse sem perder nenhum detalhe, além de tornar a polinização das flores mais efetiva. Aproveitaria a oportunidade para cobrar a devolução da fantasia.

O dia estava tranquilo, moroso. Seu pai saiu ara fazer algumas entregas e a mãe foi ao mercado comprar mantimentos para repor o estoque da família. Ino ficou responsável pela loja, algo que já estava acostumada.

Sentia um pouco de tédio, mas trabalhar com flores eram bem isso.

Para salva-la do tédio, alguém passou pela porta depressa. Imaginou que seria um cliente, mas se surpreendeu um pouco. Quem chegou era Sakura, sua namorada, costurando entre as estantes com flores.

— Olá! — cumprimentou estranhando a expressão pálida e a descrença que via nos olhos verdes. Largou a revista sobre o balcão, focando-se na ree — O que aconteceu?

— N-não aconteceu— Sakura falou hesitante. Para em seguida reforçar — Nada.

— Ah, vá, Testuda. Eu não te conheço a anos pra engolir essa resposta.

— Claro, você me conhece como a palma da sua mão! — Sakura desdenhou irritada. As vezes não entendia como a relação de ambas chegou tão longe! Talvez fosse tão sádica quanto...

Ofegou um pouco, começando a andar de um lado para o outro, no espaço entre o balcão e as primeiras estantes. Isso deixou Ino preocupada. Sakura era estressada por natureza, mas algo ali parecia realmente grave. Fazia tempo que não via uma expressão tão chocada na face da namorada.

— Tá me assustando — confessou.

— Ino... eu... eu estou assustada! — Sakura suspirou.

— Me conta o que está acontecendo — Ino falou com mais suavidade.

Por fim Sakura se aproximou do balcão e suspirou muito, muito fundo.

— A guerra acabou, mas nem todos os inimigos foram presos. Talvez tenha alguém infiltrado em Konoha usando Genjutsu sem ninguém saber.

— O que? — Ino arrepiou-se.

— Eu sai do centro de Konoha em busca de umas ervas para fazer remédio. Acabei chegando perto da casa do Naruto e eu... vi... ele entrando com o Kiba...

— Grande coisa — Ino deu de ombros. Os dois idiotas eram melhores amigos.

— Aos beijos — Sakura completou — Só poder Genjutsu, não?

Ino arregalou os olhos. Tanto pelo que acabou de ouvir quanto por perceber Shino parado entre as estantes.

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora