... de Joguinhos Privativos

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Notas iniciais do capítulo

51. Sobre uma brincadeira (infantil ou não);

— Cho! — Kiba exclamou depois de quase quarenta longos segundos encarando o copo de bambu, tentando calcular suas chances

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— Cho! — Kiba exclamou depois de quase quarenta longos segundos encarando o copo de bambu, tentando calcular suas chances.

Shino levantou o copo. Dois dados revelavam "três" e "quatro", somando sete.

— Você perdeu — Shino confirmou o óbvio.

— Mas que... caralho! — Kiba resmungou enquanto pensava qual peça de roupa ia tirar.

Já estava sem os surippa, sem as meias e sem a bandana. Resolveu tirar a camisa.

Ele e o namorado estavam jogando Cho-Han na casa de Shino, aproveitando que Shibi saiu em missão e havia privacidade o bastante para o joguinho mais picante: apostavam as roupas. Quem perdia, ia tirando uma peça. Ou, como alternativa, bebia um gole de sake.

Como acabou daquele jeito? Kiba não tinha muita certeza. Chegou ali para comemorar o resultado do exame jounin (coisa que vinha comemorando desde que abriu o pergaminho, convenhamos) e sua aprovação na primeira tentativa. Mas isso era esperado de alguém no caminho para ser Hokage, não? Conquistar todos os obstáculos de primeira?!

Sua mãe não cabia em si de orgulho, apesar de não demonstrar de forma eufórica. Tsume se satisfazia em gabar as qualidades do filho para os amigos. Modéstia não fazia parte de sua rotina.

Shino também estava feliz com a vitória. Ele viu como Kiba se esforçou e se dedicou. Mas, acima de tudo, acreditava que aquele era um caminho que combinava com o garoto.

— Sua vez — Kiba impacientou-se com a demora de Shino em pegar os dados — Vou virar o jogo, me aguarde.

— É um desafio? — Shino sacudiu os dados dentro do copo de bambu e os colocou contra o chão. Nem pensou muito — Cho.

Assim que levantou o copo, viram os dados mostrando "um" e "um", somando dois.

— Caralho! — Kiba não acreditou. Shino estava ganhando todas até então! Ele não podia ser assim tão bom, podia? Bem... seu namorado seria um professor. E professores costumam ser bem espertos.

Suspirando, Kiba deu um gole no sake. Estava perdendo e ficando sem peças de roupas, mas... isso não era assim tão ruim.

Mesmo vencendo a rodada, Shino também bebeu um bom gole de sake. A intenção ali não era terminar o jogo com um vencedor e um derrotado. A intenção era a comemoração e o que viria depois. Colocar Cho-Han no meio era uma forma de apimentar (algo como as fantasias que Ino e Sakura as vezes emprestavam).

— Han! — Kiba virou o copinho, apostando no resultado impar. Errou.

Shino ajeitou os óculos escuros no rosto. Apostou em "par" e acertou de novo.

— Mas esse caralho do inferno não pode ser verdade!! Que porra, Shino! Como você acerta todas??

— Os insetos dentro do copo me contam os números dos dados.

— Ah, entendi — Kiba fez um bico. Até cair em si — Insetos no copo?! Eu to ficando pelado e bêbado porque você tá trapaceando?

Shino deu de ombros:

— Quero ver você sem roupas...

Kiba rosnou alguma coisa e empurrou copinho e dados pra longe, já se jogando em cima de Shino. Ambos queriam a mesma coisa, então pra quê enrolar mais?

Shino&Kiba


Notas finais do capítulo

Cho-Han - jogo de dados, geralmente usado para apostas. Um jogador coloca dois dados de seis faces em um copo de bambu, agita e vira os dados. O segundo jogador tenta adivinhar se a soma dos dois dados será um número par (Cho) ou ímpar (Han). Se ele acertar, vence a rodada e leva o dinheiro (ou o que estiver valendo na aposta).

Não deu tempo de colocar aí, mas acho que os insetos do Shino também trocavam os dados na vez do Kiba. Tipo, o Kiba dizia "Han" e, se fosse mesmo ímpar, eles mudavam um dado para o resultado ficar em "par". Hehe, pena que 500 palavras me privaram de colocar essa zoeira!

Até o próximo ♥

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