... de uma vida Casta

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Notas iniciais do capítulo

30. Sobre castidade;

Shino acabou de entregar alguns documentos no Conselho, quando escutou Tsunade conversando com Kotetsu a respeito de um problema com o templo da vila, muito difícil de resolver

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Shino acabou de entregar alguns documentos no Conselho, quando escutou Tsunade conversando com Kotetsu a respeito de um problema com o templo da vila, muito difícil de resolver.
Ia se afastando sem interesse, quando foi impossível não escutar detalhes do que tirava o sono da Hokage. Acabou voltando os próprios passos e se intrometendo na conversa, coisa que não era da sua natureza. Mas também não lhe era comum ter a solução de uma crise e não fazer nada a respeito.
— Se me permite, Tsunade-sama — disse em forma de cumprimento — Kiba e eu podemos resolver isso.
A mulher sorriu largo, mas claramente indecisa.
— Você e Inuzuka-kun estão em um relacionamento faz tempo, não?
— Sim — Shino garantiu — Prometo que não vai interferir na missão.
Tsunade trocou um olhar com Kotetsu. A hesitação durou meio segundo. Tsunade decidiu que não havia mal algum em tentar, não era uma investida perigosa, no fim das contas.
— Tudo bem, Aburame-kun. Depois faça um relatório detalhado — ela falou com um sorrisinho suspeito.
Shino ajeitou os óculos no rosto, sabendo o tipo de pensamento que ia pela mente da Hokage. Apenas um erro de interpretação comum a grande maioria das pessoas. Mas, a grande maioria das pessoas não conviva tão intimamente com Kiba, nem o conhecia tão bem.
Dali rumou para a casa do namorado. Juntos foram para o templo da vila. O problema, é que os monges responsáveis pela manutenção do lugar, assim como pelas preces e orações, adoeceram. Uma epidemia transmitida pelo arroz que eles cultivavam no campo particular resultou naquele pequeno problema de saúde. Enquanto estavam de cama, ninguém podia acender a chama sagrada do templo, em homenagem aos deuses de Hokage.
— Todos que tentaram, falharam — explicou um dos servos, único ainda saudável, que ajudava os monges. O homem os recebeu e os guiou até a ala principal
— Parece complicado.
— Você consegue — Shino incentivou o namorado assim que chegaram ao altar. Havia óleos perfumados e uma tabua banhada a ouro para queimar incenso.
— A chama deve ser acesa todos os dias, ao por-do-sol — o servo explicou e reclinou-se — Nós estamos há muito tempo sem nossa chama protetora.
Kiba lançou um olhar na direção de Shino, que incentivou com um gesto de cabeça. Então pegou o longo araminho especial, cuja ponta ardia em fogo místico e o usou para acender o incenso banhado em óleo. A nova chama acendeu instaneamente e queimou o bastão, logo espalhando cheiro místico de mirra por todo o templo.
O servo sorriu largo, feliz e aliviado.
— Obrigado! Obrigado! — não sabia como agradecer.
Shino e Kiba despediram-se do homem e foram embora.
— Sou foda pra caralho, né, Shino? Consegui acender o incenso sagrado! — Kiba vangloriou-se enquanto caminhavam para a vila.
A resposta de Shino foi segurar-lhe o rosto e dar-lhe um beijo carinhoso. Ele ouviu Tsunade dizer que apenas pessoas castas podiam acender o incenso. Mas, como ele descobriu na Vila do Arroz, castidade não tem a ver apenas com pureza do corpo.
Tem a ver com a pureza do coração.

ShinoKiba

Notas finais do capítulo

ainnn to nessa fase Kiba pudim. Só Deus pode me julgar. Mas... a culpa não é minha! A culpa é dos Temas... sim. Dos temas.

hohohoh

até sabado!

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora