... de saber que você é um caso especial

141 24 2
                                    

Notas iniciais do capítulo

16. Uma fanfic que retrate o rancor;

A vida as vezes tem consequências para nossos atos, consequências que nem sempre sabemos lidar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A vida as vezes tem consequências para nossos atos, consequências que nem sempre sabemos lidar. E que, casualmente, ajudam a melhorar um pouco mais.

Kiba, o hiperativo numero dois de Konoha, era expert nessa arte. Só perdia pra Naruto, porque as roupas que o outro ninja usava, sempre chamavam mais atenção.

Havia uma vivencia emanando de Naruto, aquela esperteza de quem teve que aprender a se virar sozinho, as vezes permeada de certa falta de ética, que deixava as pessoas apreensivas. Afinal, alguém capaz de dominar o sexy-no-jutsu e usar para tentar espiar as meninas, podia muito bem ser capaz de coisas piores, não?

Enquanto a situação de Kiba era um pouco diferente. Ele parecia só o pivete imaturo influenciado pela baderna do Naruto. E, justamente por isso, era quem tinha que lidar mais com as consequências do que o outro.

— A besta da Ino ainda está me dando tratamento de gelo — ele reclamou, mal-humorado — Como ela é azeda! Aut! — gemeu quando a shuriken furou-lhe a ponta do dedo.

Estavam no quintal da casa dele, limpando e dando manutenção em algumas shuriken e kunai, para manter o corte caso fosse necessário usar em batalha.

Shino deu uma espiadinha para o lado, analisando que o machucado não era nada demais, antes de retomar a tarefa.

— Você tingiu o cabelo dela de verde. Garotas são sensíveis sobre o cabelo.

— Mas foi uma brincadeira! — ele levou o dedo aos lábios e sugou o sangue. Akamaru latiu — Eu não sou uma peste, Akamaru! Todo mundo gosta de piadas.

— A Ino não gostou. Nem o Sasuke — Shino lembrou.

— O Sasuke é outro chato sem humor — Kiba suspirou — Não sei como eles guardam tanto rancor, só por uma brincadeirinha. Eu não ia ficar emburrado tanto tempo!

Com essa última afirmação Shino concordava. Não conhecia pessoa mais afável e maleável, na questão de perdoar os outros. O próprio Shino era mestre em guardar rancor. Justamente por isso, se encantava com o jeito pueril de seu namorado.

— As vezes você passa dos limites.

— Que limites? A gente tem que se divertir, Shino! A vida é curta demais pra guardar rancor, não acha?

— Não se o seu "se divertir" magoa e fere outras pessoas. É por isso que elas continuam chateadas com você, mesmo depois que pede desculpas — em momentos assim Shino sentia que namorava uma criança.

Kiba silenciou, pensando por algum tempo. As palavras de Shino fazendo as engrenagens de seu cérebro funcionarem, enquanto avaliava as implicações.

— Então eu nunca magoei você?

A conclusão a que ele chegou surpreendeu Shino.

— Por que acha isso? — indagou, curioso.

— Porque você não guarda rancor de mim, né?

Obviamente Kiba seguiria o caminho mais simples para entender as coisas.

— Não guardo rancor de você, Kiba, mesmo que passe dos limites algumas vezes. Porque a magoa que posso vir a sentir é muito menor do que o amor.

Kiba pareceu surpreso com a declaração repentina. Voltou a se concentrar na limpeza dos shuriken, enquanto resmungava um constrangido "eu também amo você" de volta.

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora