... de Misteriosos Paralelos

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Notas iniciais do capítulo

4. Uma fanfic que se situe em New York;

Inuzuka Kiba chegou ao Cento de Recuperação causando furor como sempre

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Inuzuka Kiba chegou ao Cento de Recuperação causando furor como sempre. O prédio de dois andares parecia muito menor diante de todo aquele estardalhaço. Logo ele era cercado por dezenas de pequenos garotos, com quem trocava apertos de mão e gestos. E de quem bagunçava os cabelos ou desajeitava os bonés. Era um ídolo aos olhos das crianças, ainda que não muito mais velho do que eles.

E então, ia para a quadra, seguido de perto pelo grupo. Era na quadra que encontrava os adolescentes mais velhos, com quem trocava cumprimentos longos e elaborados, mãos estalavam no ar, depois de gestos para cá e para lá. Quem assistia achava uma sequencia impossível de decorar!

Ali, fazia hora jogando basquete com os garotos por um tempo. Aqueles jovens tirados de suas famílias desestruturadas e jogados ali, na esperança de que tivessem alguma salvação. Meninos vindos do Bronx, Brooklyn, Queens, uns poucos de Manhattan... uma mistura que se mostrava por vezes explosiva antes que Kiba começasse a frequentar o Centro.

Não. Ele não era conselheiro. Nem psicólogo. Sequer estava na faculdade ainda, mero aluno do Colegial. Ainda assim, forte influência que conquistou os menores abrigados com seu jeito honesto, selvagem e bravio. Que tratava todos de forma igual, com aquele respeito cheio de insultos, típico dos jovens. E que se tornou uma espécie de... líder a quem os garotos queriam manter no grupo. Algo que só inflava o orgulho Inuzuka, diga-se de passagem.

Ele ficava por ali, jogando e se divertindo, até que seu namorado terminava o turno de estágio e podia ir embora. Aburame Shino, rapaz que testava a área do Direito, e acumulava horas para a graduação prestando serviços naquele Centro de Recuperação.

Então iam embora juntos, engolidos pelo fervor insano e inigualável de Nova Iorque, vida nada fácil para imigrantes japoneses, mas que era vivida de forma plena.

— Cachorro-quente! Cachorro-quente! Cachorro-quente! — invariavelmente Kiba berrava ao ver alguma barraquinha. Então paravam para comer o pão recheado com salsicha e catchup — Como foi seu dia?

— Bem — Shino, sempre mais contrito; seja nas respostas ou no jeito de comer o lanche, observou o namorado atacando a comida. Logo os cantos da boca sujaram-se de molho.

— Ne, tive aquele sonho de novo. Estava louco pra contar.

— Sonho...?

— Aquele estranhão — e deu uma mordida generosa no cachorro-quente enquanto voltavam a caminhar para o metrô — Você era um ninja foda pra caralho com uns insetos. Eu tinha um cachorro desse tamanho. A gente ia pra guerra!

— Tem mais detalhes dessa vez.

Kiba balançou a cabeça, passando o braço pelo rosto para limpá-lo.

— A Ino me disse que são lembranças. Que almas gêmeas tem várias vidas e sempre se encontram para reviver uma história de amor. Você acha que somos almas gêmeas?

Shino não respondeu. Não teve tempo. O garoto segurou-lhe a mão e puxou assim que viu a estação do metrô.

— Eu acho que a gente é! — Kiba falou maroto, feliz com a explicação. Sem querer ouvir o contraponto do namorado, sempre o mais racional.

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora