... de Realidade

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Notas iniciais do capítulo

34. Que misture a Síndrome de Cottard e autismo numa história de terror cujo título seja "Eles não pedem colo";

Numa manhã fria de janeiro, Kiba foi convocado por Iruka-sensei para ajudar no orfanato, como punição por sua bisbilhotice com Naruto

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Numa manhã fria de janeiro, Kiba foi convocado por Iruka-sensei para ajudar no orfanato, como punição por sua bisbilhotice com Naruto.

Shino acabou indo junto, para ajudá-lo.

— Você dá conta da ala do Jardim de Infância, Kiba-kun? — Iruka perguntou assim que chegaram — Os bebês exigem muita atenção. E os maiores... ficarão aos cuidados de Shino-kun, a faixa etária que ele vai lecionar, quando alcançar um cargo na Academia.

Kiba e Shino trocaram um olhar rápido.

— Sim! — Kiba concordou.

— Tudo bem — Shino também assentiu.

— Ótimo, venham comigo!

Assim Iruka apresentou o Orfanato. E os funcionários que ali trabalhavam. Era um lugar muito mais divertido e encantador do que Kiba imaginou a principio. Assim que ele entrou no quarto de recreação, foi cercado por quinze ou vinte crianças nada tímidas, na faixa dos cinco, seis anos de idade. A grande maioria órfã da guerra.

— Qual o seu nome?

— Você já é um ninja?

— Faz um jutsu?!

— Quantos anos você tem?

Eram tantas perguntas, que Kiba nem sabia como responder! Ou qual responder primeiro. Então uma das moças que trabalhava ali veio em seu socorro, organizou as crianças, para que todas tivessem a oportunidade de fazer perguntas ao visitante. E Kiba achou o máximo, ser o centro das atenções, rodeado pelos pequeninos de olhos atentos. As crianças esqueceram até dos brinquedos para conversar melhor com ele. Shino estaria se saindo assim tão bem?

Até que notou um garotinho sentado no canto, mais afastado de todos, que balançava o corpo para frente e para traz, alheio a tudo mais na sala. Não ligou para as outras crianças, nem para os brinquedos ou para o visitante.

Em certo momento, outra moça veio chamar as crianças para tomar um lanche. Foi uma debandada geral, que Kiba assistiu com um sorriso. Quando ele era pequeno, também era voraz assim! Fez um pouco de hora, para conversar com a primeira funcionária.

— Tudo bem se aquele menino ficar sozinho aqui? — perguntou quando saíram da sala, em um longo corredor. Não havia sinal das crianças, que corriam para o refeitório.

— Hn — ela respondeu com tristeza — Touji-kun é uma vitima da guerra. Ele assistiu os pais serem cruelmente torturados e mortos, e quase foi morto também. Estamos tentando ressociá-lo aos poucos, mas não é um trabalho fácil. Um pouquinho de convivência diária é o máximo que Touji-kun aguenta. Não podemos forçar seus limites.

— Caralho! Digo... caraca.

Lançou um olhar para trás, na direção da sala de onde acabou de sair. A guerra trouxe sofrimento e perda para muita gente, muitas pessoas inocentes. Kiba sabia dessa devastação, mas ver vítimas tão jovens doía demais.

— Posso ajudar em alguma coisa?

— Sua visita animou as crianças! Continue vindo, isso pode ajudá-las, talvez até ajudar Touji-kun . Ele está preso, fora de nosso alcance. Para trazê-lo de volta só com cuidados especiais.

Kiba concordou com um aceno de cabeça, todo solene. De alguma forma, a situação do menininho torturado na guerra o comoveu.

Prometeu a si mesmo que voltaria ali com frequência e tentaria ajudá-lo.

Momentos (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora