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Bruno

Acordei sentindo peso em cima de mim, Vitória ainda dorme, graças a Deus.

Levantei devagar e a cobri pelo frio, fui ao banheiro tomei um banho rápido e escovei os dentes, passei devagar para o closet vesti uma calça jeans preta, minha camisa preta, e o sapato branco, coloquei minha corrente pra fora da blusa, passei perfume e desodorante, passei a mão pelo cabelo, na mesa do meu quarto, escrevi em um papel avisando que ia sair e já voltava, coloquei na mesinha do lado da cama.

Desci dei bom dia a meu pai que está de saída, e o acompanhei, peguei meu carro e fui em uma padaria próxima, comprei um bolo, pão, pão de queijo, comprei queijo, umas barras de chocolate, nescau gelado, salgadinhos e refrigerante, Vitória precisa afogar as lágrimas.

Coloquei as coisas no carro e liguei pra Madu no caminho de casa, não sei qual milagre ela logo atendeu.

°Chamada Ativa.

– Bom dia minha princesa.

— Bom dia amor. -voz de sono-

~Sorri com ela me chamando de amor~

Dormiu bem ?

— Aham e você ?

– Bem, posso te pedir uma coisa ?

— Claro deixa só eu colocar o fone que vou escovar o dente enquanto tu fala. -esperei- Pode falar.

– Vitória está péssima, a ex namorada dela terminou com ela ontem e ainda mandou fotos com um cara, ela foi pro meu quarto eu perguntei se ela queria conversar sobre, ela não quis conversar no momento, dei um calmante e ela dormiu, eu preciso trabalhar você pode ficar com ela por favor ? eu sei que você tem aula e se não puder eu vou entender.

— Vem me buscar to arrumando a bolsa.

– Ok, obrigada minha princesa.

— Adianta.

– Grossa.

°Chamada Encerrada.

Já estava chegando na casa de Madu, ela estava em pé na porta mechendo no celular, com uma calça o dobro do tamanho dela, minha camisa que fica enorme, meias e sandália, o cabelo em um coque mal feito.

Incrível que ela fica linda de todo jeito.

Assim que parei o carro ela ja entrou e jogou a bolsa pra trás.

— Eu juro que eu deitar aquela filha da puta na porrada! Quem ela pensa que é pra fazer isso com a Vic ? A ela me paga, eu tô banhada no ódio.

Peguei o caminho de volta pra casa rápido, vai que ela já acordou.

– Agressividade não resolve princesa.

— Resolve muita coisa, passa em algum mercado.

– Eu já comprei bastante coisa pra vocês, bastante chocolate, e comida.

— Só passa no mercado amor.

Fiz o que ela mandou não tô afim de briga.

Assim que parei ela desceu e entrou no mercado eu fiquei no carro esperando, não demorou nem 15 minutos ela saiu de lá com uma sacola branca dentro de uma preta, ela segurava como se fosse um tesouro frágil.

Entrou no carro novamente e deixou a sacola no colo, e agora eu peguei o caminho o mais rápido possível pra casa.

– O que você comprou ?

Era pra ser um contrato... Onde histórias criam vida. Descubra agora