Maratona 1/3
Madu
-
-Fim de semana é tão bom, mó paz.
A minha forma de "sextar" foi, cama, série, comida, ta um puta frio gostoso, mal levanto da cama, pena do Bruno que tem que trabalhar.
– O que tá assistindo ?
— Outer Banks, quer assistir Vic ?
– Tá em qual episódio ? eu parei no sétimo da primeira temporada.
— Tô assistindo ele.
– Se encolhe, vou deitar aí.
Ela tirou o sapato e se deitou por cima de mim pra gente assistir, Amanda trocou a gente por sexo, ela sempre troca a gente por sexo...
[...]
Eu tinha acabado de tomar banho, vesti uma calça jeans preta justa, um moletom cinza largo, fiz um coque no cabelo meio desajeitado, me entupi de perfume e calcei meu vans, meu companheiro de todas as horas.
Sentei na cama visualizando a mensagem de Bruno.
"Te espero no Paris'6 por favor, se for atrasar me avisa fiz reserva no seu nome, eu te amo."
Ótimo, pedi um Uber e fui avisar a Vic.
— Amiga, vou sair com o Bruno, chama alguém pra ficar com você aqui, vai odiar ficar sozinha, a noite é sua, beijo te amo.
– Linda, maravilhosa, beijo te amo.
Tranquei a porta e desci, dei boa noite ao porteiro, logo o Uber parou, conferi o carro e a placa, sentei atrás do banco do passageiro.
Assim que cheguei, falei com a moça e já me sentei a mesa, mandando mensagem que já havia chegado.
"Estou aqui só falta você. Adianta, eu tenho vergonha vai me dar crise de riso."
– Oi minha princesa. -beijou meu pescoço-
— Oi meu bem.
Ele se sentou a minha frente.
– Você está mais perfeita que o normal.
— Você está lindo, trocou a corrente, gostei.
– Quais seus planos pra nossa noite ?
— Meus não, seus, e eu espero que sejam muito bons, por que eu saí de casa nesse frio do caralho.
– Palhaça, como foi seu dia ?
— Assisti série com vitória, comi, comi muito, tomei banho e estou com você agora. E o seu dia como foi ?
– Trabalho, mais trabalho, extremamente chato a melhor parte está sendo você agora.
[...]Me joguei no sofá relaxando minha coluna de idosa, sentindo uma dor do caralho, Bruno se jogou no outro sofá olhando para o nada.
— Tá pensando em que amor ?
– Que eu comi pra caralho e minha barriga tá doendo.
— Comeu pra caralho né, não engorda de ruim.
Ele olhou em minha direção com cara de indignação.
— A verdade dói mais fortalece...
– Ficar sem transar também dói, mas fortalece, palhaça quem tá de greve agora sou eu.
Torceu a cara e começou me ignorar, não dou três dias essa greve.
Levantei e subi para o quarto, preciso de um banho, dia de fazer um furto nas camisas.
Tirei a roupa, fiquei só com a lingerie e baixo, tirei o sutiã e joguei tudo na cadeira.
Não corri, não andei, não transei, não suei, vou tomar banho não, tô limpa, Me enfiei embaixo das cobertas prontinha pra dormir.
– Vai dormir sem tomar banho sua imunda ?
— Por que você não enfia um rojão no cu e voa ? Me da paz.
– Tu podia liberar o boga né ? Só uma vez, se tu não gostar a gente não faz de novo.
— Se eu te der tu vai me dar ?
– Não!
— Então vai a merda.
Escutei a porta do banheiro abrir e logo em seguida a água do chuveiro caindo. Virei de costas já fechando os olhos, alguns minutinhos depois, a cama afundou,a pele gelada do Bruno tocou a minha, que me deu um leve arrepio por minha pele estar quente, me virei para ele, ele abraçou minha cintura, botei minha em seu peito e minha perna em cima sua.
– Eu te amo.
— Eu te amo mais.
Ele depositou um beijo em minha cabeça, eu beijei seu peito e o abracei mais, deixando o sono me tomar por inteira.
[...]
Terceiro horário de aula e tô querendo me matar, a puta da água de salsicha faz questão de vim passar do meu lado.
Deus o senhor tá vendo né ? O inimigo tá me atentando.
Eu sei que a gente tem que amar o próximo mas as vezes, da uma vontade de enfiar uma árvore de vinte metros no rabo do próximo.
– Desfaz essa cara Madu, meu Deus cara.
— Calada puta, eu podia colocar era veneno na comida dela, arrombadinha de merda.
Ouvi o sinal tocar alertando a próxima aula, levantei com Amanda e fui em direção a minha sala.
Ao passar pela porta escutei uma risada baixa e uma voz.
- Cuidado com o chifre.
Virei pra trás já na força do ódio, agarrei o cabelo da puta e apertei com força o maxilar dela.
— No dia que você tiver a audácia de dirigir a sua palavra a mim, você pode ter toda certeza, eu quebro suas costelas.
Olhei para os lados do corredor e só tinha Amanda que me encarava rindo, a salsicha tentou me acerta na cara e eu dei um murro em seu nariz fazendo o mesmo sangrar, acho que quebrou...
Não foi a intenção, confia.
Soltei a mesma no chão e fui pra o banheiro lavar o sangue dessa imunda da minha mão.
Eu já fui infeliz demais, hoje que estou sendo feliz, ninguém vai tirar isso de mim, seja quem for.
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Pensaram que eu tava morta é ? Voltei irmã, voltei pra te arrasar e como prometido a maratona bem linde pra vocês.
Espero que estejam gostando.
Bebam água e se alimentem.
Amo muito vocês!
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Era pra ser um contrato...
RomanceEra pra ser apenas um contrato. Maria Eduarda uma garota de 16 anos, problemas psicológicos, tipicos traumas de infância, problemas com a mãe, brigas e mais brigas, uma adolescência fodida. Bruno Rios de 18 anos, querendo porra nenhuma com a vida, f...