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Madu

Vesti um moletom de zíper na frente, deixe aberto mesmo, Kauan botou uma camisa e vestiu uma calça moletom, peguei meu celular e mandei mensagem avisando a Amanda.

Whatsapp On.

Madu: amg, tô indo dar uma volta com o Kauan, qualquer coisa liga, te amo gostosa

Whatsapp Off.

A gente desceu junto, cumprimentamos seu Pedro, e parou na calçada.

– Pra qual lado a gente vai ?

— Papai Noel ?

– Beleza.

— Papai Noel mandou eu escolher esse daqui mas como eu sou desobediente eu vou escolher esse daqui.

Cantei apontando para os lados e no fim deu o esquerdo.

– Vamo.

— Por aquela rua ali, vai dar em uma praça.

– Quer ir lá ?

— Vou pedir pra entregarem maconha lá.

– Você não vai fumar!

— E porque ?

– Por que não vai caralho, quando tu começou com esse negócio de maconha Maria Eduarda ?

— Não lembro, e eu não sou a única do grupo não Kauan, e fala direito comigo!

– Desculpa, só não gosto de ver você se drogando, e nem ninguém.

Assenti e continuei caminhando quieta.

– Madu desculpa cara. -me abraçou apertado-

— Tudo bem, você vai me pagar uma Balalaika de morango gelada agora, o mercado é logo ali na frente, te espero na praça.

Dei um beijo no seu rosto e sai andando, vendo ele ele me olhar com indignação no rosto.

– Isso é abuso garota.

— Obrigação de melhor amigo, correção da sua fala.

Atravessei a rua e me sentei sentindo frio por já ser noite, tinha pouca movimentação aqui é mais frequentado por criança pelo que eu sei.

Logo Kauan chegou e me entregou a Balalaika que ele já vinha bebendo, algumas Ice na sacola.

– Levanta o rabo daí, vamo pra o nosso destino.

— A gente tem um destino ?

– Não, só vamo andar.

Ele me deu o braço e eu agarrei, a gente conversava e dava altas risadas, enquanto ia bebendo.

Já estamos andando a duas horas, já paramos pra sentar mas voltamos a andar, tá sendo muito bom, eu tô tonta já, a gente encontrou uns cara pichando parede e ajudou, fiz meu apelido com asas ao lado, ficou bem merda e brega, Kauan fez alguma que eu não entendi.

– Aquele foi muito bom, foi quando eu comecei a pegar intimidade com a Mandi, ela tava bêbada na festa e eu fui ajudar quando ela saiu vomitando, quase vomitou a alma, ela tentou me agarrar, fui assediado lega por uma bêbada.

— Eu até então nunca fiquei tarada bêbada, não que eu lembre.

– Eu levei ela pra minha casa, tranquei ela no meu quarto pra ela não me atacar de noite, bêbados não se confiam, e dormir na sala.

Estávamos passando em frente a uma dessas casas de festa, que só rola putaria e vi do outro lado da rua a ruiva de Chernobil, mas falsa que aquele cabelo só ela mesma.

Era pra ser um contrato... Onde histórias criam vida. Descubra agora