Madu
A vontade de dar as costas e sair fingindo que nada aconteceu, é muito grande.
Meu cu tá quase caindo da bunda, socorro.
– Eduarda ?
Voltei meu olhar para os seus olhos, respirando fundo.
— Me perdoa ? Me perdoa por não tem acreditado em você, por não ter te escutado, eu dei ouvido as minhas paranóias, a minha insegurança, eu devia ter acreditado em você.
Ele me puxou devagar pelas mãos pra dentro de casa fechando a porta, me olhou respirando fundo.
— Se você não quiser me ver, tudo bem eu vou embora, eu não quero atrapalhar sua vida de forma alguma, eu só queria me desculpar por não tem confiado em você, você nunca me deu motivos pra desconfiar de você, eu fui burra demais.
– Ei, se acalma, vai devagar.
Ele me abraçou e beijou minha cabeça, saudade eu tava do seu cheiro, que saudade do abraço dele. Saudade dele.
– Senta.
— Em você ?
Ele sorriu de lado, que vontade de agarrar ele e não soltar nunca mais.
– Isso a gente vê depois. O que fez você acreditar em mim agora ?
Entreguei o celular nas mãos dele, com a conversa da puta paga já aberta.
Ele leu a conversa atentamente.
– Legal. Você sabe como doeu você não acreditar em mim ? É como você mesma disse, eu nunca te dei motivos pra desconfiar.
— Me perdoa Bruno.
Os olhos dele encaravam o celular com muita raiva, seus olhos mais escuros que o normal, sua mandíbula travada.
Ele apenas assentiu.
– Sobe pro meu quarto.
— O que você vai fazer?
Ele respirou fundo e respondeu.
– Sobe pra porra do meu quarto.
— Você não vai atrás dela, provavelmente ela esteja em um hospital agora, eu tava andando com Kauã e a salsicha tava saindo da balada, ela veio me falar coisa, eu descontei toda a raiva que eu sentia de muito tempo atrás, ainda joguei ela no lixo, uma menina estava com o celular dela e me entregou. Ta tudo bem.
Ele me abraçou apertado enfiando meu rosto em seu peito.
Ele fungou e então percebi que ele chorava, chorei também, muito emotiva.
– Eu tive tanto tanto medo de perder você de vez, eu só quero você Maria Eduarda, eu não quero ninguém além de você.
— Eu te amo. Infinitamente.
– Eu te amo muito.
— Senti muito sua falta.
– A gente já pode voltar ou tá muito cedo ?
— A gente já pode voltar.
Ele me pegou pela cintura com uma mão e com a outra agarrou minha nuca, me beijando, quanta eu falta eu senti desse beijo. Ele foi andando até o sofá, sem me soltar ou parar o beijo.
Se sentou e me sentou em seu colo, paramos pra respirar e voltamos com o beijo, com ainda mais intensidade.
Eu não me canso de nada que vem dele.
Exceto quando ele me irrita, mas fora isso...
– Promete nunca mais me deixar ?
— Só se você prometer também.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Era pra ser um contrato...
RomantizmEra pra ser apenas um contrato. Maria Eduarda uma garota de 16 anos, problemas psicológicos, tipicos traumas de infância, problemas com a mãe, brigas e mais brigas, uma adolescência fodida. Bruno Rios de 18 anos, querendo porra nenhuma com a vida, f...