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Maratona 3/3

Madu

Assim que entramos, muitos olhares foram direcionados a nós, não estou acostumada com essas atenções todas, passamos pela parte de fotos, e nos direcionamos a mesa, lá tinha algumas pessoas desconhecidas por mim, Bruno cumprimentou as pessoas e eu também, educação é tudo.

Eduardo estava lá na frente, onde seria mostrado as peças do leilão, povo tudo chique, bem arrumado.

Bruno tava delícinha, um terno todo preto, e a correntinha prata que sempre tá com ele, um perfume forte amadeirado, que homem sociedade que homem.

Algumas horas depois.

Eu estava toda arrepiada, Bruno estava com a mão na minha coxa apertando forte as vezes e alisando perto da virilha e descia de novo as vezes eu segurava, esse moleque está passando da porra do limite , no contrato não tinha essa merda, se ele pensa que eu vou ser mais uma dele, ele está seriamente enganado.

Eu tenho meu fogo ? tenho.

Mas eu também tenho limite!

Finalmente acabou o leilão, hora de ir embora e acabar essa palhaçada.

Levantei me despedi de todos educadamente, Eduardo avisou que não irá dormir em casa hoje, e eu que achei que o Bruno morava sozinho, todo dia um brega naquela casa.

Caminhamos em silêncio até o lado de fora de fora, e o mesmo cara trouxe o carro, entrei no mesmo sem dizer nada Bruno entrou logo em seguida, seguiu caminho pra casa, ou seja, a casa dele.

Depois de um tempo ele percebeu meu silêncio e a cara fachada.

– O que aconteceu ? Ta tudo bem ?

— Que palhaçada foi aquela na mesa ? Sobe mão e desce mão.

– A entendi, estava te incomodando ? por que na hora que você segurou eu parei.

Ok, eu estava gostando mas aquilo não era lugar.

— Estava tudo ótimo, o local que não era apropriado.

– Ok, me desculpa pelo meu mal comportamento.

— Que esse caralho não aconteça de novo Bruno.

– Aqui é um local apropriado ?

— Bruno vai tomar no teu cu.

Ele riu e continuou o caminho, filho da puta.

Ao chegar na casa eu tirei os saltos, peguei minha bolsa no banco de trás e fui entrando, já conheço os caminhos da casa, Bruno vinha logo atrás, entrei no quarto dele peguei meu carregador coloquei meu celular pra carregar, peguei minha roupa e minha sandália, fui direito pro banheiro tomar banho, tirei todos os acessórios, prendi meu cabelo em um coque frouxo, lavei meu rosto pra tirar toda a maquiagem, e logo em seguida tomei banho.

Me vesti, calcei a chinela e sai do banheiro, Bruno estava sentado na cama enrolado de toalha, assim que sai ele entrou, liguei o ar-condicionado no 16° deitei e me cobri.

A porra do celular do Bruno tocou, que inferno, quem liga pra pessoa em plena madrugada ? É o que vou descobrir.

Mentira não vou invadir a privacidade dele assim.

Peguei o celular e levei até a porta do banheiro bati na mesma e logo ele respondeu.

— Teu celular tá tocando Bruno.

– Quem é ?

— Não sei, contato não está salvo.

– Atende.

Era pra ser um contrato... Onde histórias criam vida. Descubra agora