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Maratona 2/3

Madu

Uma semana se passou e agora  eu estou terminando minha maquiagem para o evento beneficiário, o tal leilão.

Estou vestida com um vestido longo, colado, costas nuas, e de manga, da bunda pra baixo ele se abre um pouco, e tem uma fenda até o meio da coxa com um decote nos peitos de quatro dedos, uma pele bem rebocada, um delineado, cílios postiços, batom vermelho sangue, salto preto fino básico, coloquei a corrente que o Bruno me deu, e alguns anéis, que eu ja tinha de prata.

Meu cabelo está solto, com leves ondas de cachos, eu estou gostosa, puta que pariu, tirei uma foto e mandei pra amanda .

Whatsapp On.

Amandinha: Manda foto puta.

Madu: *foto*

Amandinha: Caralho ta muito perfeita, muito gostosa, muito maravilhosa.

Madu: É eu sei que sou gata.

Amandinha: Gata não minha filha, PERFEITA.

Madu: Te amo sua suculenta deliciosa, agora preciso ir, beijoooo.

Amandinha: Te amo princesa, quero as fotos de lá, arrasa garota.

Whatsapp Off.

Passei perfume, peguei uma bolsa, coloquei desodorante, perfume, roupa, sandália e o batom pra retocar

Peguei a bolsa e fui pra sala, já ouvindo a conversa do Bruno com a minha mãe, inclusive a gente conservou, ela finalmente começou acompanhamento com psicóloga, e a
três dias a gente não briga, é um avanço.

Assim que cheguei os dois me olharam, será se eu exagerei ? POR QUE NINGUÉM FALA NADA ?

– Você está linda filha, perfeita. -me abraçou- e cheirosa.

— Obrigada mãe.

Ela olhou pra bolsa e depois pra mim.

– Vai dormir fora ?

— Se eu sair de lá tarde, vou ficar na casa da Amanda, tudo bem ?

– Sim, sim, vocês estão atrasados.

– Tá mandando a gente embora sogrinha ?

– Não, só que vocês estão atrasados.

Bruno riu e minha também, dei um beijo nela e sai andando até o Bruno mó medo de cair com esse salto, ele pegou minha bolsa,  entrelaçou nossas mãos, e saímos pra fora, tranquei a porta e guardei minha chave, ele desativou o alarme do carro, colocou minhas bolsa no banco de trás, enquanto eu dava a volta pra entrar no carro.

Como se ele fosse o flesh, ouvi sua voz atrás de mim, e sua mão em minha cintura.

– Você está extremamente perfeita, eu tava pensando em que palavra eu poderia usar pra definir o qual perfeita você está.

Sua voz baixa com seu hálito quente próximo a mim me faz arrepiar, puta que pariu, ele riu baixo ao perceber pela primeira vez o seu efeito em mim, que desgraça viu véi.

— Obrigada Bruno, estamos atrasados lembra.

– Eu senti sua falta Madu durante a semana.

Que filho da puta, desgraçado, eu odeio ele juro, confia.

— Fala o que você quer Bruno.

Ele me virou de frente e me olhou bem nos olhos, eu perco facilmente em seus olhos castanhos.

– No momento, eu queria te levar pra casa, rasgar sua roupa inteira, e te comer a noite toda, te fazer só minha, mas infelizmente eu não posso.

Caralho.

Nossa senhora das calcinhas molhadas né meu pai, abençoa tua filha aqui segura esse fogo, me dá uma banho de água benta aqui.

– Ok te deixei sem palavras, vamos lá, temos um evento pela frente.

Eu só queria sentir seu toque de novo, sua boca na minha novamente, eu estou com saudade do seu beijo ardente, gostoso, bruto.

— Vamos lá. -dei um selinho no mesmo-

– Não me provoca Duds, pro seu bem.

Talvez eu queira provocar ? eu sempre gostei de adrenalina, sempre odiei seguir regras, e odeio que me desafiem.

Encostei em seu ouvido, e com as unhas alisei o seu pescoço.

— E se eu quiser provocar Bruno ?

Senti ele respirar fundo, olhei para o mesmo e sorri de lado entrando no carro,  logo ele deu a volta e entrou também, botei uma música animadinha até, pra tentar tirar essa tensão sexual.

Ele foi com a mão em minha coxa e a minha em cima da sua.

— Como foi seu dia ? -perguntei real interessada-

– Foi cansativo, só queria relaxar hoje a noite, mas infelizmente não posso, e o seu ? como foi ?

— Foi meio tedioso, mas foi bom, está se alimentando certinho Bruno ?

– Mais ou menos, e você minha princesa ?

Eu choro quando ele me chama de minha princesa, só não to dizendo por onde.

— Comi até demais essa semana, fiquei ansiosa pra hoje, tô com medo de cair com esse salto.

Ele riu e me olhou rapidamente por estar com o olhar no caminho.

– Relaxa, você não vai cair, eu vou ficar do seu lado o tempo inteiro, e a gente vai ficar sentado.

— Amém.

Ele riu e apertou de leve minha coxa, o Deus ajuda aqui, eu to chorando.

Depois de um tempinho a gente chegou, e meu cu ta quase caindo da bunda, minhas mãos estão suando frio.

Descemos do carro, Bruno passou a mão por minha cintura e entregou a chaves do carro pra um cara pra levar pro estacionamento, que chique.

Bruno percebeu meu nervosismo e apertou levemente minha cintura, me fez dar uma relaxada.

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Continua.

Espero que estejam gostando.

Bebam água e alimentem.

Não saiam de casa pelo amor de Deus, se cuidem, usem máscara, não saiam sem nescessidade, se saírem mantenham distância, todas a vidas importam.

A maratona veio família.

Era pra ser um contrato... Onde histórias criam vida. Descubra agora