Estou amando a empolgação de vcs com os capítulos, sempre que consigo respondo alguns comentários. Continuem dando suas opiniões, interagindo, que isso me motiva imensamente. Obrigada! ❤
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Donga,
Papo vai, papo vem, a noite chega e estou na segunda garrafa, terceiro back, quadragésimo papo sem futuro.
— Qual poder bélico que aqueles caras têm, irmão? Tão metendo bala na bala, se matando um ao outro, tá ligado? Acaba que no fim, os dois lados estão um mais fodido que o outro. — Cavera comenta distraidamente, tomando sua cerveja.
— Que isso, parcero... E sem o aval da fac? — Questiono, interessado e abismado.
— Sem o aval, mano! Brunão ressuscitou tipo Lázaro, levou tiro pra caralho, parece ter o corpo fechado aquela porra, morre nunca! Ele vai te acionar, escuta o que tô falando, só ronca no bagulho.
— Dessa vez vai conhecer meu fundamento, pouco papo. Isso dai eu não quero me meter nem fodendo. Os cara só faz merda, trazendo problema sobre problema pra nós depois. Aquela rapaziada dele, só menor tiuti, só nego peidado. Ele tá com uns peção bolado, tudo desperdiçado na mão daqueles moleques despreparados.
O assunto não é nada de mais, só comentando de uns parceiros cheios de mancada de outra comunidade ai, numa guerra ridícula entre eles que não tem sentido nenhum. Acabam sempre recorrendo a nós no final, pedindo assistência com isso e aquilo outro, e dessa vez vou ficar devendo. Nós aqui no LB é pelo certo, não me meto em coisa que não tem necessidade e que pode me atrasar. Cada um com seus cada qual, se ligou? Na necessidade eu fortaleço, mas na mancada eu não me meto não.
— Tu vai ficar com essa parada assim mesmo, mano? Bora lá no postinho, pô, dá uma costurada nisso ai! — Cavera se refere a minha mão, ainda enrolada na camisa e ainda latejando a vera.
Eu mostrei pra ele o corte antes.
— Bora lá, bora lá! — Mato o último gole, e cato chave, pistola, para puxar o bonde, mas Cavera chuta discretamente minha perna e mostra com o olhar a Jessy estagnada no outro lado da rua.
Falar legal pra tu, tô puto e bolado com ela também.
— Alá, te procurando... — Cavera diz num tom insinuativo. — Por que tu não investe ali, Donguera? Ela come na tua mão, aceita tuas putarias, fora que é gostosinha pra caralho. — Bebe, olhando para ela, falando pela borda em baixa voz pra mim.
— Tô tranquilo... A mina não dá um ar, pô... — Como sei que ela veio até aqui falar comigo, mesmo sem um pingo de vontade resolvo ver o que ela quer.
Ela retém um semblante triste, mas força um sorriso frouxo quando me aproximo. Está bonita, short jeans curtinho, top rosa botando os peitões pra jogo. Não posso negar que ela é gostosa, mas está enguiçando meu lado. A sorte dela é que estou na onda e mais controlado agora.
— Oi... — Contidamente ela retira uma mecha grossa de cabelo do rosto, a levando para trás da orelha.
— Tranquilidade? O que tu precisa? — Ainda com a mão ferida junto a costela, deito o outro braço pelo peitoral, a cara nada simpática, e meio tonto agora que levantei depois de um tempão sentado e virando whisky por cima de whisky.
— Vim ver como você está... imaginei que estaria aqui. Como está a mão? — Ela ameaça encostar, mas evito com um virar de corpo. Tô ligado que o que ela mais queria, era fazer minha mulher descobrir da gente, pensando que assim conseguiria uma moral da minha parte. Arruma nada!
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Love no Morro da Liberdade 1
RomanceTudo ia muito bem na minha vida, até... o Donga aparecer e mudar tudo! Ele mudou verdadeiramente minha vida de uma maneira intensa. Quando vi, já estava envolvida por sentimentos até então desconhecidos por mim. Perdi a razão, a noção, os sentidos e...