Capítulo 9

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Neste preciso momento estou no carro a caminho da casa do Derick.

Eu não estava com muita disposição para ir, mas fiz o esforço pelos meus pais.

Paramos na frente da casa dele e logo saímos do carro. Fiquei caminhando do lado do meu irmão e minha mãe ficava abraçada a meu pai. Eles tocaram na campainha e esperamos na frente da porta.

- Olá! - Derick abriu a porta. - Entrem! - Ele se colocou de lado nos dando passagem.

Todos nós o cumprimentamos e o seguimos até sua sala. Sua casa era enorme! Era linda e totalmente clara. A minha era simples e pequena, perfeita para quatro pessoas.

- Sintam-se à vontade. O que querem beber? Whisky? - Meus pais assentiram e ele foi até a um pequeno bar com bebidas. - Meu filho já está quase descendo.

- Olá. - Olhei para trás e vi Peter.

Espera. O quê? Peter? Peterson? Ele é o filho de Derick?

- Olá! - Ele cumprimenta meus pais e depois vem até mim e meu irmão.

- Olá. - Ele mais me encarava do que meu próprio irmão.

- Oi. - Meu irmão respondeu e sorriu forçado.

Eu fiquei calada. Não conseguia nem respirar com o modo que ele me olhava. Ele estava tentando me intimidar?

- Bom Violet o teu caso está indo muito bem. Estamos perto a apanhar o verdadeiro culpado. Se bem que temos muitos suspeitos. - Diz Derick logo depois de beber seu whisky.

- Oh Derick você nem sabia como sou grata a você! - Minha mãe fala apertando a mão do meu pai sem conseguir esconder toda a sua felicidade.

- Imagina. Para além de minha cliente é minha amiga. - Derick sorriu. - E vocês crianças? Porque não vão fazer algo?

- Pai. Pelo amor de Deus. - Peter fala debochado.

- Vai conhecer melhor eles. Mostra o jardim. Você passa tanto tempo lá. - Peter suspira aborrecido e faz sinal para o seguirmos.

Em silêncio caminhamos até ao grande jardim que era absolutamente lindo. Sentamos em um banco comigo no meio dos meninos e tossi incomodada com o silêncio.

- A noite está calma. - Falei tentando dar assunto mas ninguém respondeu.

- Eu curto sua moto. - Peter fala para meu irmão me ignorando completamente e eu reviro os olhos.

- Obrigada cara. Mas ela não era minha. Não fui eu que a escolhi.

- Sério? - Meu irmão assentiu. - De quem era? - Fiz um sinal para meu irmão não responder.

- Da minha irmã. - Sério isso? Porque ele teve que dizer?

Peter me olhou chocado e curioso e eu olhei minhas mãos. Quase ninguém da escola sabe que ando de moto, por isso nego às vezes de ir com meu irmão. Vou explicar a história.

Quando eu tirei a carta, recentemente, eu tava indo na casa da Lisa para a mostrar a minha moto, mas ela avisou para nos encontrarmos num bar para nos divertirmos um pouco. Quando cheguei no bar tinha dois homens fumando do lado de fora e eles me olhavam de maneira desconfortável. Quando estava prestes a entrar no bar, eles começaram a dizer coisas nojentas do tipo "e aí gostosa? Não fura o pneu com esse peso não?". Eu corri de lá chorando e a partir daí nunca mais ganhei coragem para andar de moto.

- Verdade? - Ele me olhou e eu Assenti olhando minhas mãos. - Porque parou de andar?

- Importa? Eu não quero falar sobre isso. - Comecei a pressionar as unhas em minhas palmas das mãos tento a lembrança daquele dia.

- Maninha... Tudo bem? - Meu irmão segurou minhas mãos fazendo eu parar com aquilo.

- Eu vou no banheiro. - Me levantei e entrei na casa.

Fiquei procurando o banheiro por todo o lado mas eu não achava. Até que eu abri a porta e um lindo quarto decorado nos tons claros rosas apareceu.

Fechei a porta atrás de mim e fiquei pensando de quem era esse quarto. Será que Peter tinha uma irmã?

- O que faz aqui? - Dei um pulo de susto.

Olhei para a porta e Peter caminhava até mim com o rosto torcido de raiva.

Amor XXLOnde histórias criam vida. Descubra agora