Quanto mais se dirigia ao interior da caverna, a falta de ar aumentava. A escuridão aumentava cada vez mais e a pequena lanterna não ajudava muito. Barulhos estranhos chegavam aos seus ouvidos e parecia que nunca terminaria aquele caminho. John finalmente chega ao fim daquele túnel estreito e via a sua frente um grande precipício. Chutou uma pedra que estava no chão em direção ao buraco, mas não ouviu o barulho dela chegando ao fundo. Achou melhor se afastar e não arriscar uma queda.
Ele tinha dois caminhos, então escolheu o que estava à esquerda e seguiu reto por um caminho estreito. John teve que andar encostado na parede, tomando cuidado para não escorregar e procurava não olhar para baixo. Uma corrente de ar gélida vinha das profundezas e junto com ela, vozes confusas que não se podiam compreender. John sentia calafrios, mas procurava lembrar de Jessica e Christian e isso renovava suas forças.
Depois de alguns metros, John consegue sair daquele perigoso caminho chegando a um lugar mais seguro. Mas a sensação de perigo não diminui e agora John podia ver a imensidão daquele lugar de onde estava. Abaixo de onde estava, podia ver o que parecia ser um labirinto e era quase que do tamanho de um campo de futebol.
John desceu pelo caminho íngreme e foi em direção até a entrada que tinha uma grande porta fechada e no topo tinham vários símbolos: Um círculo dividido em dois por uma linha sinuosa e dois pontos em cada divisão com um lado claro e outro escuro, uma fita entrelaçada sem fim e abaixo está um olho que chora e do outro lado estava a letra alfa e ômega. John se aproximou da porta e sentiu em seu antebraço uma antiga marca de nascença que começava a arder. Puxando a manga de sua blusa, deu uma olhada e depois voltou sua atenção a porta. John empurrou a porta que fez muito barulho. Era muito pesada e com muitas dificuldades, John consegue abrir.
Existia vários caminhos e John escolhe o primeiro e nele havia flores mortas espalhadas por todo o chão. John andava pelo caminho e um grande silêncio tomava conta do local até que ouvi passos e vê um homem a frente passando e indo em direção a outra entrada. John corre para ver quem é, mas ao chegar não vê ninguém.
A sua frente viu uma pequena gruta na caverna com água limpa. Ele pegou um pouco em suas mãos e depois olhou a sua volta até que viu uma outra passagem que parecia ter um pouco de iluminação. John foi até ela e viu uma fogueira. Lá sentado estava um homem bem velho que aparentava ter mais de noventa anos.
John se aproximou dele que o olhou e depois disso com uma expressão séria disse.
-Você não deveria estar aqui John. - disse o homem velho.
-Como sabe o meu nome. - disse John se sentando e olhando com curiosidade para aquele senhor que mostrava um grande sofrimento no olhar.
-Continua cometendo os mesmos erros. Sempre agindo sem pensar. - disse o velho se levantando enquanto John sentia novamente aquela marca de nascença começar a arder.
O velho saia pegando suas coisas e John ouviu um barulho de pedras do outro lado e quando olhou, viu um menino que o olhava escondido atrás de umas pedras. Depois que John se levanta, o menino corre. John olha para o outro lado e não vê mais o homem velho. John vai na direção que foi o menino e acha uma outra entrada. Ao entrar, John viu o menino com um pequeno livro em suas mãos. John se aproximou e reconheceu aquele livro. Era um pequeno livro de contos de fada e lembrava que sua mãe tinha o presenteado com um daqueles quando era criança.
-Lembro de ler esse livro quando era criança. Foi o primeiro livro que minha mãe me deu. - disse John se aproximando do menino que o olhava curioso.
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A Estrada
ParanormalUm grupo de pessoas tem seu destino ligado por uma estranha estrada americana cercada de lendas e relatos misteriosos. Todas essas pessoas estão prestes a entrar em uma assustadora e incrível jornada que poderá mudar o destino de toda a humanidade.