Capítulo 28

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PDV VISHOUS

Damon não dizia uma palavra sequer. Não me olhava. Nada. Só ficava fitando a janela, vendo as casas, pessoas e ruas por onde passávamos...
(...)

Logo eu já estava no meu apartamento. O levei pro banho e cuidei dele. E com essa proximidade acabou ele me beijando e ficamos assim. Trocando caricias até que tudo ficou mais quente.
Eu queria aquilo, eu ansiava por ele e me iludia com aquelas suas palavras, declarações e ações.

Como sou inocente, um completo iludido...

Eu não podia aproveitar da situação... Ele está bêbado e eu em comparação estava extremamente lúcido.
Parei e tentei convence-lo a parar com aquilo, mas ele queria aquilo, desejava por mais.

Céus, sem resistir acabei fazendo o que ele queria. E tudo acabou em um sexo oral. Foi maravilhoso, nunca me senti tão feliz.

Ele era a minha felicidade, estava na cara.
Assim fomos dormir e eu preocupado com o outro dia, com a sua lucidez é claro. Como ele reagiria com tudo isso, com nossas carícias e principalmente sua confissão sobre mim.

Tentei não pensar nisso, até que acabei entrando na inconsciência.

(...)

Acordei e o vi dormindo tranquilamente, sorri. Levantei indo preparar o café e voltei pro quarto bebendo enquanto olhava pela janela.

Sem demorar muito ele acordou. O olhei aflito e aconteceu o que eu mais temia. Ele ficou bravo disse que eu aproveitei da situação.

Acabei o agredindo. O que piorou tudo. Discutimos muito e ele simplesmente se trancou no banheiro.

E eu sem rumo, sai dali e fui pro Iron Maiden
Bebi vodka até não poder mais. Não acreditava que ele havia estragado tudo. Que havia estragado a noite tão maravilhosa que tivemos.

Não podia acreditar.

Bebi mais.

Até que não aguentava mais aquele lugar, aquela música e todas aquelas pessoas ali dentro.

Sai pra fora e fui caminhando pelo beco ate que senti o cheiro de talco de bebê vencido.

"O meu relaxamento chegou, pensei, sorrindo."

-Tudo o que eu precisava agora... -digo já pegando a minha arma,
correndo indo a encontro deles.

E quando entrei no outro beco eu fui surpreendido.

Eram dez homens. Não me importei e os enfrentei sozinho.

Se eu apanhasse, ótimo, era disso que eu precisava e ansiava.

Precisava sentir dor, qualquer dor que me fizesse esquecer aquilo.

Começamos um tiroteio e só podia ouvir os altos disparos. Acertei três que caíram. Não mortos ainda...

Fui até eles e os matei. Agora os outros vieram e fizeram um roda e eu no meio os enfrentando. Bati mais apanhei também, muito por sinal.

Mas não me importava, ali estava minha liberdade, minha satisfação.

Eles me atacavam juntos ao mesmo tempo e eu é claro me defendo, usando toda minha força, habilidade e dando o meu melhor.

Até que senti uma ardência perto da barriga.

Era uma facada...

Não me importei e os derrubei. Pegando a adaga e fui matando um por um até eu simplesmente fui surpreendido por uma ardência bem maior ainda.

Amante Sofrido -  { Concluído }Onde histórias criam vida. Descubra agora