Capítulo 20

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PVD DAMON

Não ouvindo abro a porta saindo e com a raiva que passava frenética pelo meu corpo... Fechei a porta, batendo fortemente...

[...]

Desço a escada e logo já estava sentado bebendo uma bela vodca.
Sentia tanta raiva que minha vontade era de socar um até deixá-lo desfigurado.
Eu podia ouvir a conversa toda. Ele parecia bravo...
Mas mesmo assim. Ela servia ele na cama.

Céus...

E porque eu estava tão incomodado? Tão raivoso?
Se ele transa com ela, ou com mais mulheres, homens, isso não era problema meu.

Há, pois então coloque isso na sua cabeça.

Pois eu ainda sentia muita raiva e ciúmes.
Tentando não importar bebo e fico olhando pro copo.
Logo ele apareceu querendo explicar. Eu, é claro, não queria ouvir. Mas ele explicou...
Realmente ela servia sexualmente a ele, mais já fazia algumas semanas que ele não a chamava.
Fiquei um pouco aliviado e feliz com isso. Sem esperar ele tinha me agarrado tendo acesso aos meus lábios. Tentei afastá-lo, mas sentindo seus lábios juntos aos meus e sua língua conhecendo minha boca e louca pelo contato com a minha, simplesmente perdi o controle e retribui. Nossos lábios se moviam perfeitamente. E quando se encontravam passava ondas elétricas pelo meu corpo...
Apesar de tudo, de tentar esconder, no fundo, lá no fundo eu estava gostando e isso me deixava extremamente revoltado e confuso.

Não demorou quando separamos, ele tentar conversar sobre nós...
Nós???
Sim.
E como eu já não estava bem acabamos brigando.

Ele foi pra sacada e eu fui pro quarto, precisando de ar, de espaço. Sem demorar ele apareceu, falando que precisava voltar pra mansão.
E ele estava diferente. Sério, distante e frio. Acabamos brigando de novo. Sem demorar já estávamos na casa que aluguei. Eu arrumando as minhas coisas.

Eu mal acreditava que estava conformando em morar lá...
Não, é claro que não. Quando me der na cabeça, eu fujo de novo. Não têm importância...
Sem esperar quando virei pra pegar mais roupas, eu avistei ele com a foto que está eu e a katherine.
Na mesma hora paralisei. Eu nem lembrava que aquela foto estava ali. Pois eu não tenho mais motivos pra tê-la. Não a amo, aliais, nunca amei.

A única coisa que sinto por ela é raiva, ódio...
Nada mais. Quero-a morta. Apenas isso. Mas assustei quando ele perguntou se foi ela que havia me transformado...

Não bastava ouvir sua declaração, nem mesmo meus pensamentos esquisitos... Ele ainda queria conhecer o meu passado sombrio? Pra que? A única coisa que ele veria era sofrimento, maldade e o monstro que me tornei.
Ele sentiria nojo de mim, perceberia que não ha nada digno em mim, que mereça o seu “amor”.
Rapidamente mudei de assunto. E assim já estávamos voltando pra mansão. Durante o caminho permaneci em silêncio. Não queria brigar mais com ele.

Quando chegamos eu queria ir PIT. Mais ele começou a amolar, falando pra eu entrar pra tranquilizar o meu “pai”.
Sério... Eu só fui porque assim ele pararia de falar em minha cabeça. E assim eu teria um tempo de paz. Pois estou precisando. Minha cabeça está lotada.

Ainda não digeri sobre a minha descendência, e muito menos tais desejos que estão me tomando.
Entrei e meu pai desceu a escada acompanhado por uma mulher. Com certeza deve ser sua esposa. E não consegui esconder o ódio.
Sim ódio.

E a minha mãe? Não significou nada a ele? Só era mais uma em sua cama?

“Olha quem está falando...

Meu consciente rebateu.

“Você não tem direito de julgá-lo. Você já fez isso muitas vezes. Quantas mulheres passaram por sua cama? Quantas você seduziu e matou assim que te deram o que queria...?”

Amante Sofrido -  { Concluído }Onde histórias criam vida. Descubra agora