Capítulo 33

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**LÍNGUA ANTIGA:
-Nalla ou Nallum(n): Amada (o).

-Virgem Escriba: Força mística conselheira do rei, guardiã dos registros vampíricos e dispensadora de privilégios. Existe em um reino atemporal e possui grandes poderes. Capaz de um único ato de criação, que usou para trazer os vampiros à existência.

-Leahdyre: Uma pessoa de poder e influência.

-Ahstrux Nohtrum: Guarda privada com licença para matar.

-Escravo de sangue : Vampiro Macho ou fêmea que foi subjugado para satifazer as necessidades de sangue de outros vampiros. A prática de manter escravos de sangue caiu em desuso, mas não é ilegal.

-Mahmen: Mãe. Usado também como um termo de afeição.

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PDV DAMON

-Me solta, porra . -berrei fora de mim.

Estava tão cego de  raiva que mal tinha consciência de quem era...

-Não! -sua voz saiu rouca e potente. -Pare agora, eu ordeno!

(...)

Fora de mim simplesmente consegui soltar um braço e já o acertei com um soco...

Mas ele mal se mexeu.

-Wrath nãooo... -aquela voz doce soou pelo banheiro.

Me trazendo um pouco pra realidade, reconhecendo a sua voz.

Elizabeth? Pai?

Até que rapidamente senti um soco contra meu rosto, me afundando contra o chão.

Fechei os olhos gemendo de dor. Respirei  fundo voltando a consciência...

Sentia o sangue escorrendo da minha sobrancelha indo pra minha bochecha até pingar no chão.

-D-amon... -ele gaguejou. –Filho, me perdoe.

E ali me virei o olhando . Era meu pai o tempo todo. Desde do momento que fui tirado de cima de Alexx.

-Saem todos... Agora! -sua voz rouca e grave soou pelo banheiro.

E ali vi todos os alunos olhando a tudo aquilo assustados. E eles fizeram o que o rei mandou.

Eu tinha dado um soco no meu pai. E ele tinha me devolvido... Droga.

Sem controle dos meus sentimentos, minhas malditas lembranças se fizeram presente naquele momento:

“Era mais um dia normal, onde Giuseppe simplesmente do nada implicava comigo. Me infernizando. Eu já estava com 12 anos, um pré-adolescente era difícil aguentar tudo calado. Eu estava na cozinha quando ele veio me amolar. Brigando comigo sem ter um motivo concreto se quer ... E ele me ofendia de tudo quanto era coisa. Sempre falando da minha mãe em como eu o fazia lembrar dela. Falando que eu era um estorvo em sua vida. E que nunca me desejou...  só me aturava por causa dela mesmo. Eu não aguentando mais aquela situação o enfrentei. E acabei agindo por impulso, raiva, dando um soco em seu rosto o que foi a pior atitude que eu poderia ter tomado. Depois daquilo ele me deu um soco tão violento me derrubando ao chão. E dali ele já me pegou pelos cabelos me puxando escada a cima, me arrastando até o meu quarto. Onde me bateu mais ainda com vários socos, chutes. Que me deixou por horas desacordado. Quando acordei, eu estava péssimo.  Fiquei meses com hematomas enormes, horríveis pelo rosto, e fora que fui totalmente trancado no quarto.”

Amante Sofrido -  { Concluído }Onde histórias criam vida. Descubra agora