31. Thantophobia

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Thantophobia: the phobia of losing someone you love
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— Hana, você está aí?

Namjoon apertava firmemente o botão do walkie-talkie, mas a única coisa que ouvia era um som de estática irritante, sem nenhum sinal de resposta da garota. O homem estava dentro de sua pequena cabine — janelas fechadas, porta trancada, alguns papéis espalhados pela mesa — era seu pequeno caos controlado

— Oi, oi, pode falar. — A garota finalmente respondeu, cortando o silêncio com sua voz apressada e abafada do outro lado.

— Preciso de um favor. Você pode pesquisar na base de dados da estação uns registros pra mim? O número é ********* — Namjoon encarava o pequeno pedaço de papel rasgado em suas mãos. Os números a lápis estavam meio tremidos e desleixados, ele tinha tido que escrever rápido para não esquecer.

— Joon? Como assim? O que você achou? Quer dizer, claro que posso, mas explica isso aí direito. — A voz de Hana se afastou momentaneamente enquanto ela buscava por seu celular.

— Ah, certo. Como explicar isso de um jeito simples... Hm, eu fui atrás do tal grupo pra ver se descobria alguma coisa, e adivinha quem eu acabei esbarrando no caminho? — O homem fez um pouco de suspense, ouvindo o soluço de surpresa da outra.

— Puta merda, Joon, é sério? Você nasceu com a bunda virada pra lua, só pode.

— E não só isso, era justamente o moleque com a marca. Ele acabou derrubando o cartão de acesso no chão, e eu memorizei os números rapidinho. Ha, isso está sendo bem mais simples do que eu imaginava... — Ele fez uma pausa. — Vai demorar muito aí?

— Calma, calma, acabei de passar os números pro Jasper, paciência. Mas e aí, você esbarrou nele e aconteceu o quê? Vamos, vamos, eu tenho relatórios pra preencher por você depois, sabia? — Hana apressou-o, tentando fingir que queria os detalhes por motivos de papelada, e não por causa de sua pura curiosidade.

— Ai, tá bom, chefia. Então, eles são definitivamente coreanos, não falam um pingo de espanhol. Eu tentei puxar um papo com o tal rapazinho, Jungkook, parecia um esquilinho assustado. Mas não durou muito porque, logo depois, um dos caras que estava com ele apareceu. — Namjoon apertou os lábios, se lembrando daquele momento esquisito em que um homem apareceu para "salvar" o garoto dele.

— Você acha que talvez ele possa ser um recém-nascido? Justificaria a proteção excessiva com ele, as bestas tratam seus protegidos que nem filhos.

— Não, recém-nascidos raramente saem expostos desse jeito, à luz do dia. Além disso, ele não segue a linha de comportamento das bestas, e também tem a marca do pacto na nuca, com certeza é um humano. Mas eu ainda não consigo dizer se ele está sendo coagido ou se fez um pacto por vontade própria. Estou há horas tentando descobrir o significado da marca, mas não é algo que eu tenha visto em nenhum de meus livros.

— Hmmm... Mas você disse que ele parecia assustado, não? Isso é um sinal de que talvez estejam ameaçando a vida dele ou de alguém próximo. Esse nervoso constante é muito presente em vítimas de encarceramento ou coisa do tipo, não seria a primeira vez a vermos isso.

— Aish. São muitas as possibilidades, de nada vai adiantar ficarmos aqui bolando teorias. Mas que tem algo de esquisito nessa história, com certeza. Antes de prosseguir com qualquer coisa, eu preciso descobrir se algum deles ali é um demônio, e o que exatamente planejam fazer com o garoto. Talvez estejam usando-o para algum tipo de ritual...?

Uma chavinha se virou na cabeça de Namjoon.

— Porra, Hana, e se estiverem planejando usar o moleque para invocar a Coisa?

Elysium| jjk + pjm [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora