Capítulo 21 - Eu te amo

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Ana e Christian não demoraram a sair, e logo estavam na garagem do prédio. Por sei meio da semana - literalmente - quase não havia carros ali.

_ Cadê o Audi? - Christian perguntou ao não ver o costumeiro carro prata.

Ana deu de ombros.

_ Taylor foi ver a filha em Portland, falei para ele levar - ela explicou, caminhando pela garagem.

Christian levantou uma das sobrancelhas e andou atrás dela.

_ Então qual é seu outro carro? - ele questionou quando ela parou no fim da garagem, na parede de trás onde havia uma fileira de carros esportivos.

_ Todos esses - ela respondeu.

Eram cinco carros.

Cinco!

Até uma Land Rover vermelha tinha ali, e a porra de R8 branco.

_ Eu gosto de carros - ela falou como se fosse uma explicação plausível para tantos.

_ São... Nossa! - Christian balançou a cabeça surpreso.

Ana sempre se mostrava simples, apesar de tudo, a morena usava jeans e regata dentro de casa, não usava joias a não ser apenas um colar e as vezes relógio que ao menos eram chamativos, ela também gostava de comida básica, nada com nome difícil, e sua melhor noite era no quarto de jogos ou assistir filme comendo pipoca caseira. Aquelas coisas faziam Christian esquecer como Ana era rica, o apartamento luxuoso dava uma pista, mas os carros... porra, ela era muito mais do que rica.

_ Tudo bem? - ela perguntou, se aproximando dele. - Podemos ir de táxi, sei lá - falou num tom hesitante.

Christian sorriu para ela.

_ Relaxa, não se preocupe.

Ana apertou o controle em sua mão, destravando o R8 ao lado deles.

_ Contanto que eu dirija, claro - o Grey interveio, tirando as chaves de sua mão, fazendo a morena rir.

Ninguém dirigia seus carros a não ser os seguranças, na verdade o R8 e a Land Rover apenas ela havia dirigido, eles eram novos e Ana não tinha tantos lugares que pudesse ir usando aqueles carros.

Mas ela não se importou. Não sentia ciúmes de bens materiais, ela até daria todos aqueles carros para Christian se aquilo significasse que ele iria sorrir daquela forma.

_ Não sei porque eu insisto... Mas você poderia ser um pouco mais cavalheiro - ela reclamou quando percebeu que o Grey já havia entrado no carro e destravado a porta do seu lado, mas nem mesmo se moveu para sair do veículo e abrir para ela.

A morena bufou quando o outro riu e apenas abriu a porta do lado de dentro.

_ Se sinto uma dama - ele brincou enquanto ela se sentava no banco passageiro com a expressão fingidamente irritada.

Como Ana já havia dito, o sol lá fora estava brilhante e forte, as ruas quase vazias naquela tarde de quarta e no rádio do carro tocava uma música agitada que Christian batucava no volante ao som do ritmo.

Eles não conversaram muito no caminho, o silêncio confortável invadido apenas pelas músicas ou o trânsito lá fora devido à capota abaixada.

_ Pode parar um pouco mais a frente, nós vamos no restaurante bem perto dos barcos e do caz - Ana informou quando Christian virou a direita em direção ao estacionamento da Marina, onde estava praticamente vazio também, com apenas alguns carros totalmente espalhados.

_ Eu nunca vim à marina num dia de quarta. Por que não pensei nisso antes? - O Grey falou ao parar o R8, fazendo sorrir.

_ Por que você estava na faculdade até há alguns meses e tudo o que tinha era domingos de ressaca e noites regada à cachaça - ela respondeu e Christian se fingiu de ofendido antes de sair do carro.

50 Tons de Uma SteeleOnde histórias criam vida. Descubra agora