Christian arregalou os olhos ao entender o que Ana quis dizer.
_ Não - ele respondeu.
Ana mordeu o lábio inferior, parecendo um pouco agoniada de repente.
_ Por favor - ela sussurrou. - Vai ficar tudo bem. Eu quero.
Christian se sentou na cama, passando uma das mãos pelo cabelo.
_ Não... não dá. Eu não consigo sequer pensar em te machucar.
_ Não vai me machucar de verdade.
A lembrança que ele tinha queria dizer o contrário.
_ Ana - ele pediu num tom suplicante.
Ele não poderia fazer aquilo. Christian entendia o conceito, entendia mesmo, o BDSM lhe abriu portas que ele tinha bastante preconceito em sequer imaginar sendo algo são. Algumas dores podiam estar num equilíbrio assustador de prazer. Mas não aquela.
E ele também entendia Ana. Entendia como ela foi introduzida naquele mundo sem opção de escolha em achar bom ou ruim, era o que era então ela tinha que fazer. Ajudava sua mente, como ela mesma lhe disse uma vez, a dor da punição era a consequência para conseguir aquilo, e ela aceitou de bom grado.
Mas Christian não precisava.
Ana também se sentou na cama e inspirou o ar profundamente.
_ Tudo bem, eu entendo - ela falou.
O Grey voltou a se deitar, seu peito subia e descia de forma rápida. Infelizmente sua mente já havia sido tomada com as imagens de Ana e o quarto azul, o cinto... Era horrível.
De repente ele sentiu o peso do corpo dela em cima de si, o rosto bem perto do seu, pela falta da luz não conseguindo admirar o azul perfeito, mas ainda podia ver o brilho bonito que eles tinham.
_ Eu quero você - ela declarou determinada, as mãos nervosamente ao lado de sua cabeça, se sustentando em vez de simplesmente deixar o peso em cima dele. - Bruto. E forte.
Christian passou a língua pelo lábio inferior, Ana estava tão perto que seus narizes se tocavam e as respirações misturavam.
_ Preciso de você sã - ele respondeu.
_ E totalmente consensual - ela rebateu, o tom de quem não iria desistir.
Sexo.
Aquilo era o que ele poderia fazer por ela, e tudo bem, ele faria. Conseguia sentir o desespero dela, nenhum controle e uma vida inteira sendo revivida em sua mente. Ela precisava de equilíbrio, um ponto de segurança.
_ Eu vou ser boazinha para você, sabe que eu vou - ela sussurrou contra seu ouvido, rebolando bem em cima de seu membro.
Christian mordeu o lábio inferior com força, não estava esperando aquilo, tanto que sua mente nem processou a forma submissa que Ana falou antes dele já colocar as mãos em sua cintura, incentivando-a a continuar, mas ele se odiou por gostar do tom dela.
_ Você pode gozar na minha boca, na minha bunda, no meu rosto, aonde você quiser... - a morena prometeu.
O Grey sentiu o sangue ferver, e seu pau já estava ganhando vida embaixo de Ana que não parava de rebolar em cima dele. Ela gemeu em seu ouvido, levando uma das mãos entre seus corpo e então começando a abaixar seu short.
_ Me chupa - ele mandou.
A morena não hesitou, deu um selo em seus lábios e então os desceu até o fim de sua barriga, deixando os dentes arranharem a pele enquanto ela colocava uma das mãos dentro de seu short e colocava seu pênis livre, no mesmo segundo os lábios umedecidos ali.
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50 Tons de Uma Steele
Hayran KurguAnastasia Rose Steele é uma gênio da tecnologia moderna. Aos 23 anos é dona de sua própria empresa, controla sua própria vida e até a daqueles que a rodeiam. Filha de pais amorosos e irmã de Ian, um estilista já famoso. Aparentemente, apenas uma mul...