50 Tons de Uma Steele

Epílogo

Foi alguns meses depois. 

Fim de um fim de semana que Ana e Christian foram até Portland prestigiar um amigo do Grey, um fotógrafo que estava fazendo sua exposição de fotos.

Ana deixou as flores cuidadosamente recostada na lápide.

Ella Rose de Francis Steele.

Amada mãe e filha.

1972 - 2003

Havia algum tempo que ela não ia ali, no cemitério de Portland, onde sua mãe havia sido enterrada há vinte anos.

_ Eu espero que você esteja com uma bebê te perturbando aí em cima - a morena falou de encontro a lápide e então se levantou. - Prometo que volto mais vezes - garantiu.

A garota suspirou e ajeitou a blusa e o casaco em seu corpo, tirando algumas folhas do caminho entre suas botas de salto enquanto dava alguns passos tímidos até mais perto da lápide, e então mirou o pequeno anjo de pedra que fora construído ali em cima, a letra E e o ano de 2020 gravado.

_ Eu te amo - sussurrou como um segredo, beijou as pontas dos dedos indicador e meio e então os repousou no anjo. - Para sempre.

Ela não se demorou mais que um minuto para voltar para a estrada de concreto, logo observando Christian recostado na porta do Audi preto e o Grey mirava os bancos traseiros, onde os gêmeos permaneciam em suas cadeirinhas dormindo pacificamente.

O homem apenas a abraçou apertado antes de guia-la para dentro do Audi para seguirem o fim do caminho até de volta à Seattle.

Eles chegaram no fim da tarde, os gêmeos quase despertos e decidiram seguir direto para o quarto dos mesmos e colocados para um banho antes de que os meninos despertassem de vez.

Não era uma tarefa fácil dar banho em gêmeos que aparentemente não gostam de banho, e despertos então era quase impossível.

_ O que acha de pizza? Ou japonês? - Christian questionou à morena enquanto eles tiravam as roupas dos gêmeos.

Ana concordou com cabeça e um suspiro.

_ Pizza - ela respondeu. - Com brócolis.

Christian revirou os olhos para os gostos da outra.

_ Estranha como sempre, mas eu te amo - ele declarou antes de levar o pequeno Teddy para o banheiro anexado no quarto dos meninos.

Era uma palhaçada de coisas fofas e infantis tudo aquilo, como Ana dizia.

O quarto era completamente pintado de um azul muito claro e com vários ursinhos marrons em uma das paredes, também havia várias prateleiras com brinquedos e fotos, e então havia o banheiro, que Ana ria toda vez que entrava. Havia o boxe com a banheira acoplada especialmente para os gêmeos e todas paredes e o boxe havia desenhos engraçados e estranhos - segundo ela, mas segundo Christian era bem educativo. 

_ Eu não consigo superar esse dinossauro tomando banho cheio de espuma - ela comentou enquanto se ajoelhava ao lado da banheira e colocava Matt em frente ao irmão, tendo Christian rindo em seguida.

_ É para incentivá-los que banho é uma coisa legal - ele respondeu.

_ Eles tem oito meses, só o que os incentiva a alguma coisa são meus seios cheios de leite - ela rebateu.

Christian balançou a cabeça em negação, desistindo da discussão enquanto a garota agora comentava sobre o ursinho pool no meio das duas pequeninhas privadas do outro lado do banheiro ensinando como os meninos faziam xixi.

_ Eu vou ligar logo para a pizzaria - O Grey falou e Ana concordou.

_ Com brócolis - ela avisou.

Christian bufou e lhe deu um selinho nos lábios antes de se levantar.

_ Não vou pedir com brócolis, eu quero comer pizza com gosto de pizza - ele ralhou.

Ana o encarou sentada ao lado da banheira, no meio agora para poder segura-los caso os gêmeos se desequilibrassem.

_ Por favorzinho - ela murmurou num tom manhoso. - Eu estou com muita vontade comer pizza com brócolis.

Christian bateu o pé no chão.

_ Os meus não podem te incentivar também? - ela provocou, empinando os benditos e realmente cheios de leite para frente, tendo total atenção do marido ali.

Christian suspirou em derrota.

_ Eles podem, voce sabe que eles podem - ele resmungou irritado enquanto saía do banheiro infantil e Ana ria baixinho.

A morena se virou os bebes que tinham nas mãos patinhos de borracha cada um. Ainda estavam um pouco sonolentos enquanto ela jogava água em seus corpinhos gordinhos com a mão, mas o pequeno Teddy já estava dando seus sinais de agitação enquanto mordia com vontade a cabeça do patinho amarelo.

_ Isso está bom? - Ana brincou com ele e o bebe sorriu com seus dois dentinhos superiores amostra, fazendo Ana se derreter.

_ Mama - ele resmungou contra a borracha, mas teve o outro braço se esticando para a morena, a mãozinha abrindo e fechando em sua direção, tentando tocá-la.

_ O que? O que você disse? - ela questionou num sussurro, o coração batendo muito rápido com a expectativa da primeira palavra do pequeno.

O bebê não repetiu, apenas sorriu mais, batendo a mão na água dessa vez, o que fez Matt despertar por completo, e foi engraça, mas também uma explosão em seu mundo quando os dois se esticaram em sua direção, falando ao mesmo tempo:

_ Mama.

***

Eeeee foi isso, obrigada quem acompanhou, obrigada quem gostou, obrigada pelos votos e comentários, TODOS eles, desculpe quem se decepcionou com a história. Enfim, espero ver voces em outras histórias e nas que ainda vou terminar. Obrigadaaaaaaaa