Cap 43 - Idoneidade ferida

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N/A: Olha só quem está de volta! As coisas já estão se resolvendo, gente. Só agora consegui me concentrar e escrever alguma coisa, espero que gostem :). Obrigada por todas as mensagens de carinho à minha mãe, tenho certeza que nos ajudou muito!

*Não se esqueçam de votar e comentar muito, ok? Dependendo do número de comentários, posto o próximo capítulo mais rápido do que vocês imaginam!

*Idoneidade é a qualidade daquilo que é idôneo, ou seja, que convém perfeitamente, pessoa honesta e íntegra, pessoa apta e competente.

*Perdoe os erros de digitação

Abraços e boa leitura!

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POV Ivy

Lucas me pressiona contra a parede, me beijando com certa veracidade. Agarro seu pescoço, acompanhando seus movimentos.

- Se alguém nos ver aqui... - Falei, assim que ele se afastou um pouco. O rapaz de cabelos escuros e olhos pretos sorriu de lado e colocou a mão em uma das minhas coxas, que estavam descobertas, já que a saia não chegava aos joelhos.

- Fique tranquila, Ivy. É difícil alguém aparecer nesse laboratório - Disse, voltando a me beijar e escorregando suas mãos por debaixo da minha roupa. Senti minha espinha gelar com o toque.

Ninguém sabia do meu "relacionamento" com Lucas, já que ainda não havia nada concreto. Digamos que ele era um "ficante" e até então, só nos víamos na faculdade ou loja onde trabalhava com o pai.

Lucas desabotoou minha blusa, me deixando um pouco mais expostas. Sorri envergonhada, o olhando. Seu rosto estava carregado de animação e excitação.

- Espero que eu não esteja atrapalhando nada - Me engasguei ao ouvir a voz do meu irmão, Lucas se assustou também e se afastou rapidamente.

Gabriel nos olhava de forma impassível, como se tivesse vendo duas crianças brigando ou algo parecido. Mordi o lábio inferior e abotoei minha blusa novamente. Lucas passou a mão pela boca e abaixou a cabeça, procurando qualquer outro lugar para olhar.

- Isso é sério, Ivy? Tens relações com esse garoto e aqui, no laboratório de química? -A voz do meu irmão pingava indignação. Engoli em seco, sentindo minhas bochechas corarem. Gabriel cruzou os braços, ficando muito parecido com John.

- ahn... bom... eu...

Meu irmão balançou a cabeça e olhou para o garoto de cabeça baixa, provavelmente esperando alguma explicação vinda dele.

- Bem, Ivy. Eu realmente tenho que ir - Lucas falou se atropelando nas palavras e saiu da salinha rapidamente, me deixando de mãos abanando.

- Gabe, é sério. Você não pode cogitar contar o que viu aqui para John ou pra qualquer outra pessoa. - Falei, puxando minha saia pra baixo. Meu irmão ergueu as sobrancelhas e soltou os braços ao lado do corpo.

- Eu não imaginava que você...

- É, eu sei, ninguém imagina, e prefiro que continue assim, até que as coisas estejam concretas entre mim e o Lucas, tá?

A grande famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora