A grande família

Cap 45 - Aqui se faz, aqui se paga

N/A: Capítulo de hoje pessoal, espero que vocês gostem!

*Aceito sugestões, ok? Mesmo que eu tenha um enredo já todo preparado, posso mudar algumas coisas.

*Críticas construtivas são muito bem-vindas!

Abraços e aproveitem o capítulo :)
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POV John

Respiro fundo mais uma vez e me aproximo das meninas. Ivy estava por cima de Charlote e não parava de estapear a prima, que por sua vez, estava com os dedos entrelaçados nos fios loiros da minha filha.

Balanço a cabeça antes de me enfiar no meio da confusão, agarrar Ivy pela cintura e a puxar pra cima. Charlote se levantou do chão e se preparou para acertar Ivy mais uma vez, enquanto minha filha se debatia na tentativa de escapar das minhas garras.

Me coloquei no meio das duas e Hilary segurou a filha pelo braço.

- Podem parar agora mesmo! - Pedi firmemente, ambas me ignoraram. - EU MANDEI PARAR!

Tanto Ivy quando Charlote pararam quase que imediatamente. Fiquei olhando de uma para outra, de forma indignada.

- O que pensam que estão fazendo?! Querem ganhar o que agindo como dois animais dentro da própria casa?!

- Essa loira aguada que me atacou primeiro! - Reclamou Charlote. Cerrei os olhos, como ela conseguiu bater em Ivy com tantos hematomas e dores pelo braço esquerdo?

- VOCÊ É UMA MENTIROSA!!!

- E VOCÊ PARECE UM MACARRÃO SEM MOLHO!

- ORAS, SUA...

- CALEM A BOCA AS DUAS!

Ambas ficaram se encarando, mas não ousaram dizer mais nada uma à outra. Hilary suspirou e soltou a filha, em seguida cruzou os braços.

- Acho melhor você subir, Charlote. Conversamos mais tarde - Disse, com a voz cansada. Charlote não demorou para obedecer e Hilary subiu logo atrás da filha.

- Vá para o teu quarto, Ivy. Subirei assim que terminar de acertar as contas com teu irmão.

- Papai, você tem que acreditar em mim! A Charlote está mentin...

- Ivy, eu mandei subir!

Minha filha me olhou de forma chateada por alguns segundos, em seguida subiu as escadas rapidamente. Respirei fundo e me encaminhei para o escritório. Lidar com Gabe era sempre muito difícil.

Entro no escritório e tranco a porta. Vejo meu filho sentado no sofá enquanto balançava a perna de forma impaciente. Assim que me viu, ele se levantou.

- Pai! Por favor, me escuta...- Pediu atônito. O olhei enquanto colocava a chave da porta no bolso da calça.

- Se acalme, Gabriel. Senta no sofá e me conta o que realmente aconteceu - Pedi, tentando soar calmo e tranquilo. Pela raiva de Ivy e pelo desespero de Gabriel, algo de errado não estava nem um pouco certo.

Puxei uma cadeira e me sentei de frente para Gabriel, em seguida cruzei os braços e esperei que o mesmo começasse a falar.

- Eu... Eu não bati na Charlote, quer dizer... A empurrei num ato de raiva. Ela expôs algumas coisas pessoais minha no meio da minha apresentação final, papai... Ainda está com raiva pelo que aconteceu e agora quer se vingar de mim... Sei que os hematomas parecem bem convincentes, mas não fiz aquilo...

Fiquei encarando meu filho por alguns segundos e suspirei antes de me levantar. Retirei o cinto da calça em silêncio e apontei para a mesa. Gabriel mordeu os lábios inferiores e caminhou em silêncio pra lá e se debruçou sobre a mesa do computador.