𝑷𝒆𝒏𝒔𝒆𝒊 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒔𝒆 𝒆𝒏𝒗𝒆𝒏𝒆𝒏𝒂𝒅𝒐...

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S/n Davis

Meus pés se colidem silenciosamente contra o parapeito da janela, minhas mãos se seguravam firmemente na janela, impedindo a minha queda

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Meus pés se colidem silenciosamente contra o parapeito da janela, minhas mãos se seguravam firmemente na janela, impedindo a minha queda. Retirando a mochila dos meus ombros arremesso ela até a minha cama, que caí perfeitamente sobre os cobertores. Então estendo a minha pequena mão para Maby, que tremia de medo pela a altura que se encontrava. Com a minha ajuda ela salta para dentro do meu quarto, quase caindo no chão quando tropeça nos próprios pés.

— Caraca, pequena boo. Admiro sua coragem — ela confessa, se sentando em minha cama enquanto brincava com a barra da saia — Sua família não está?

— Apenas Elio — por algum motivo intrigante a menção de Elio lhe arranca um sorriso torto, faço questão de ignorar sua pequena paixão pelo o meu irmão — E então? O que aconteceu hoje?

Ela se inclina para frente, sorrindo com novas notícias.

— Stanley teve que ir embora no segundo horário, por conta da Molly, mas ela ainda não deu a luz — a notícia me trás gastura, eles só estão passando por isso por minha culpa, mas também não me arrependo nem um pouco — Sophie e Liam Thompson começaram a namorar e... — ela da uma curta pausa, procurando mais informações — O Aidan Gallagher levou uma expulsão temporária.

Por mais que não me importe com o garoto não deixo de me perguntar o por quê.

— Thompson não é o mais fiel, então ele deu em cima da Brittany, e Aidan foi procurar briga.

— Babacas — as palavras me escapam, e causam um sorriso maroto em minha amiga.

— Não gosto do Gallagher, aquele garoto precisa ser castrado urgentemente, só fez estragos na sua vida, já desejei que ele morresse várias vezes.

— Maby! — chamo sua atenção, abrindo um largo sorriso indignado.

— O quê?! Você não teve que ficar parada vendo aquilo acontecer. Ver aquele cara admitir que dormiu com você para toda a escola e se gabar por isso, foi nojento.

Meu rosto se contraí, demostrando repulsa com o acontecimento passado. A garota se levanta da cama, andando até a janela e abraçando a minha cintura.

— Se algo vier a acontecer e vocês voltarem a conversar, se ele der um passo errado, eu mesma corto o birulilo dele fora — a palavra usada me causa uma série de gargalhadas espontâneas, nem mesmo Maby consegue se segurar e se junta a mim; a imagem da pequena garota fazendo algo do gênero não consegue sair da minha cabeça.

— Se algo vier a acontecer e vocês voltarem a conversar, se ele der um passo errado, eu mesma corto o birulilo dele fora — a palavra usada me causa uma série de gargalhadas espontâneas, nem mesmo Maby consegue se segurar e se junta a mim; a imagem...

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— Então quer dizer que vai voltar para o colégio? — Elio questiona, se encostando no batente da minha porta.

— Bom, abandona-lo por um vídeo vazado e um garoto idiota, não parece ser do meu feitio.

O canto dos seus lábios se mexem, segurando um sorriso.

— Está bonita — ele diz, passando o olhar por toda a minha roupa. Meus olhos se voltam para o espelho, enquanto observava meu reflexo.

Uma calça negra jeans cobria toda a extensão das minhas pernas, com alguns rasgos no fim da coxa e joelho, pequenos fios se desfiavam pela a região. Um cropped negro e justo cobria a visão para o meu tórax, enquanto uma blusa de frio branca aquecia meus braços, com bolsos frontais e estampas azuis pelo o meu ombro; e meus pequenos pés se escondiam em um air force.

— Está pronta?

Sua pergunta me tira todo o foco sobre mim mesma, enquanto minha cabeça se mexia lentamente, em concordância. Vendo a minha mochila negra sobre a cama ele a pega, segurando em sua alça superior enquanto ia em direção da porta, as chaves do seu carro se mexendo em sua mão a cada passo seu.

 Vendo a minha mochila negra sobre a cama ele a pega, segurando em sua alça superior enquanto ia em direção da porta, as chaves do seu carro se mexendo em sua mão a cada passo seu

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— Vamos logo — a garota chama por mim já fora do carro, eu desamarrava e amarrava o cadarço do meu tênis repetidas vezes, em desculpa para não entrar no colégio.

— Poxa Maby, eu não quero ir — seus lábios se abrem dando início a uma frase, mas sou mais rápida e a corto — Não é só uma pessoa que vou enfrentar, são dezenas. Ninguém nessa cidade gosta de mim e muito menos eu deles, eu estava feliz na minha casa longe desses imbecis.

Elio não contraria, tem os mesmos pensamentos que eu sobre os habitantes de Clifford.

— Eu me sinto sozinha lá — ela resmunga, em um tom de choro — Por favor... Se você não gostar pode ficar em casa, pare de estudar se é isso que você quer, mas tenta... Só por cinco horas.

Em um suspiro alto e irritado me coloco de pé, pegando a minha mochila e fechando a porta do carro. Elio me olha pela a janela, sorrindo para a minha pessoa.

— Tchau vampirinha, Maby... — quando ele pronuncia o apelido da menina seu tom de voz muda e isso arranca um sorriso da garota, que começa a ficar nervosa.

— Tchau Davis... Hum... Digo, Elio — ela corrige, parece que todo o seu sangue corre para o seu rosto enquanto ela fica extremamente vermelha.

Não gosto nem um pouco de tudo isso, mas a escondo dos olhos dele, evitando essa visão embaraçosa. Mas Elio não é tolo, ele vê a garota corando e desvia o olhar, levando a mão até o volante enquanto sorria, sua cabeça se mexendo vagarosamente, enquanto se negava a acreditar no acontecido.

— Vamos logo — digo preguiçosamente, puxando a garota para longe do carro enquanto encarava a escola em nossa frente.

Meus passos são vagarosos e preguiçosos, dessa vez tenho o prazer de andar pela a escola sem me importar com os sussurros sobre mim, tenho plena conciência dos meus atos e não preciso me preocupar com as mentiras inventadas por outras pessoas.

Mabel entrelaça seu braço no meu, transmitindo apoio; tenho vontade de me distanciar, mas ela não sabe como me sinto tranquila.

— Pensei que tinha se envenenado — a voz amarga dá fim aos meus passos, forço Mabel a parar também.

— Ainda não cogitei essa opção Sophie, mas se isso um dia vier a acontecer, eu claramente não vou te ligar para dar a notícia.

— Eu não atenderia nem se você fosse minha melhor amiga — ela abre um sorriso, mostrando bem os dentes.

— Se você fosse minha melhor amiga, esse obviamente séria o motivo do meu suicídio — da mesma forma que ela forço um sorriso, vendo ela se irritar aos poucos — Também é bom rever você, acho que... — dou uma pausa, passando meus dedos pelo o seu ombro, como se tivesse alguma sujeira ali — vai ser divertido brincar com a sua vidinha de merda — digo retirando minhas mãos dela, forçando um outro sorriso, eu ja tinha algumas coisas em mente caso ela viesse a me perturbar.

Ela também sorri, aproximando os lábios coloridos de um batom nude em meu ouvido.

— Não pense que eu vá facilitar para você sua drogadinha, posso descobrir com facilidade seus pontos fracos.

Ela recua, encarando meus olhos que pareciam perfurar a sua pele apenas pela a intensidade.

— Eu não tenho pontos fracos, fofinha — digo a encarando de volta, não lhe dou o gostinho de superioridade e me viro primeiramente, lhe dando as costas enquanto me distanciava do seu corpo esguio.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora