𝑬𝒖 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎 𝒂𝒎𝒐 𝒗𝒐𝒄𝒆̂

1K 129 129
                                    


S/n Davis

— Por aqui — eu oriento, segurando o copo com refrigerante, era difícil enxergar em uma sala tão escura — Aqui está bom — eu digo, parando quase que no centro das cadeiras

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Por aqui — eu oriento, segurando o copo com refrigerante, era difícil enxergar em uma sala tão escura — Aqui está bom — eu digo, parando quase que no centro das cadeiras.

— Pelo o amor de Deus não; tá vendo aqueles adolescentes ali? — ele diz, apontando para um grupinho — Eu já tive essa idade, eles são insuportáveis. Não vão calar a boca e nem deixar a gente ver essa droga de filme. Vem pra cá.

Ele volta a sua mão para a minha saia, me puxando através do tecido, sua mão direita ocupada, segurando o enorme pote de pipoca.

— Aqui é muito nos fundos, Ryan; ninguém senta aqui — eu reclamo, vendo ele já preparar nossos lugares.

— Não ligo, vem logo.

Bufo baixinho, vendo ele agarrar novamente a minha roupa e me puxar para o seu lado. Me sento na cadeira estofada, colocando nosso copo no porta-copos, e segurando o balde de pipoca que Ryan me entregou.

Impaciente tenho que esperar o filme se iniciar no telão, e para piorar tudo Ryan já estava devorando a pipoca; respiro fundo voltando os meus olhos para a entrada, vendo um outro casal caminhar, a mulher com um mini vestido azul e homem com uma calça social. Seus largos sorrisos são desmanchados assim que eles nos avistam nos fundos e eu não me deixo de perguntar o porquê.

— Tá pensando em mim não é? — ele questiona, sorrindo — Seja lá o que for, pare; porque o filme vai começar.

Faço uma careta para ele, antes de pegar um pouco de pipoca e dar um gole da Coca cola. O filme se inicia, e até os primeiros trinta minutos eu não entendia nada, era algo confuso, sobre um internato de garotas, Gallagher estava sempre com o cenho franzido, tentando entender essa merda toda.

— Não acredito que gastei o meu dinheiro para ver essa porcaria. Você vai ficar brava se eu te largar aqui para ir comprar umas roupinhas? — ignoro a sua pergunta, é claro que sim. Aliás essa merda já devia estar na metade. Quando Ryan já estava se preparando para se levantar somos todos surpreendidos, qual era mesmo a classificação do filme? Uma onda de choque correu pela a sala, todos levando as mãos até a boca, e eu só me via cruzando as pernas enquanto encarava o telão, a respiração se acelerando de repente — Merda.

Olho de imediato para ele, depois para a sua calça e não consigo controlar uma risadinha; ele me olha espantado, antes de estreitar os olhos.

— Você teve uma ereção olhando para um par de seios? — eu pergunto, rindo da sua situação por mais que eu também tenha ficado tensa.

— Eu não sei se você sabe, mas eu não convivo com seios expostos todos os dias; e eu não posso controlar o meu corpo — ele murmurra, recebendo olhares feios que são ignorados por completo — Vem aqui.

— O quê? Não! Porra Ryan, estamos no cinema — eu fervo ao seu lado, apertando um pouco mais a perna sobre a outra ao me lembrar da cena, droga.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora