𝑽𝒐𝒄𝒆̂ 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒆́ 𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒈𝒂𝒓𝒐𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂?

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S/n Davis

O celular em minhas mãos marcava 03:14 da manhã, atrasei mais do que o desejado quando deixei Mabel em casa, já que a mesma tinha medo de andar sozinha por aí

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O celular em minhas mãos marcava 03:14 da manhã, atrasei mais do que o desejado quando deixei Mabel em casa, já que a mesma tinha medo de andar sozinha por aí.

Não devia ter demorado tanto, agora eu já sei o que me espera ao outro lado da porta. Giro a chave em minhas mãos, logo em seguida a porta se destranca, revelando Charlie a minha espera, ele se levanta em um pulo, andando em minha direção em passos ágeis.

— Onde esteve? — ele pergunta, instantâneamente puxo o tecido em meu braço, escondendo meu corpo dos seus olhos.

— Você se importa? Acho que não, agora me dê licença — falo tentando passar por ele, mas sou impedida.

— Como ousa falar assim com o seu próprio pai? Com quem você estava? — O silêncio invade seus ouvidos e ele não parece gostar nem um pouco disso — Com quem você estava S/n?!

Dessa vez sua mão se fecha grosseiramente em meu braço, as lágrimas fazem menção de voltar mas as impeço, já fui fraca o suficiente em uma só noite.

— Por aí com um cara, vai fazer o que? Me bater? Você já fez coisas piores que isso.

— Quem era o garoto? — mais uma vez seguro as lágrimas quando sua mão aperta mais o meu braço, abrindo cortes antigos feitos na região, o sangue desliza pela a sua mão enquanto ele repetia a mesma pergunta para mim.

— Você ainda é a minha garotinha? A minha pequena menininha?

— Não.

As palavras atingem o seu peito como uma faca, e ele não parece gostar da sensação pois no mesmo momento, começo a ser espancada. Seus socos atingem a minha pele enquanto abraçava a minha cintura, lágrimas que eu já imaginava não existirem mais inundam meus olhos, mal vejo a porta de casa se abrir e Elio correr em nossa direção, tirando o meu pai de cima de mim a acertando um soco em cheio em seu rosto.

Ele cai ao meu lado, olhando para mim enquanto meu irmão fazia estragos em seu corpo, sangue jorrava de seu rosto enquanto Elio cerrava o punho, levantava sua mão e acertava o rosto do nosso pai, o processo se repetiu até os meus olhos se fecharem lentamente.

Ele cai ao meu lado, olhando para mim enquanto meu irmão fazia estragos em seu corpo, sangue jorrava de seu rosto enquanto Elio cerrava o punho, levantava sua mão e acertava o rosto do nosso pai, o processo se repetiu até os meus olhos se fecharem...

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𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora