𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝒍𝒂𝒈𝒐

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Aidan Gallagher

— Aí meu Deus — ela exclama, comovida — Deve ter quase um ano que não volto aqui

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— Aí meu Deus — ela exclama, comovida — Deve ter quase um ano que não volto aqui. Tinha medo de vir para cá relaxar e acabar encontrando você.

Solto uma fraca risada, ainda segurando em sua mão. Queria dizer a ela que eu tinha o costume de vir aqui todas as semanas quando estavamos distantes; mas eu tinha medo que ela me dissesse algo maldoso, S/n tinha o constante costume de não se importar com os sentimentos alheios.

Caminhamos pelo o acanradouro de madeira clara, ouvindo mesmo que bem baixinho a garota falar sozinha enquanto observava os próprios passos. Olho bem para ela, que solta a minha mão com cautela enquanto se sentava na beira da madeira. Por instinto faço o mesmo, parando por poucos segundos para desabotoar a camiseta branca.

— Então você vai mesmo como o par do gêmeo bobo? — ela ergue o rosto, para me observar. O boné verde e branco em sua cabeça ocultava a minha visão para as suas sobrancelhas. Com cautela, tiro o acessório dela.

— Espero que entenda — tento me lembrar das suas palavras antigas, quando ela me disse anteriormente que Elio e James não conseguiriam entrar no baile sem um acompanhante.

Olho para a garota com súplica.

— Isso não está em discussão — ela diz, voltando a afundar os pés na água, preciso me segurar para não rir quando percebo que a água não alcança nem os seus tornozelos.

Mordo a bochecha, voltando a olhar a lagoa ao nosso redor. Me segurando para não caçoa-la.

— Acha o James bonitinho? — pergunto depois de um tempo, pela primeira vez com insegurança. Ela olha bem nos meus olhos, enquanto abria um sorriso brincalhão nos lábios; o seu rosto tomando conta de um tom mais avermelhado.

— Sim, mas você faz mais o meu tipo — ela diz, desviando os olhos enquanto sorria mais uma vez, com bochechas levemente coradas.

— Hum... Você quis dizer estiloso? Ou extremamente sexy? — digo eu, abrindo um sorriso presunçoso.

— Eu ia dizer que você tem uma ótima boca suja e um senso de superioridade de se invejar — ela diz, passando os dedos pelas as duas tranças que eu mesmo fiz em seu cabelo. Ficou fofa — Eu até gosto.

Fico um pouco surpreso com essa confissão, bom; se ela gostava que eu fosse obsceno então eu seria obsceno.

— Já pensou em ficar com ele ao invés de mim?

Não era nenhuma surpresa que eu não gostasse daqueles gêmeos, no fundo eu sei que sou bem melhor que eles, eu só tinha medo que ela discordasse disso.

Ela não me responde, ao invés disso volta a bater os seus pés na água, fico inseguro, com tanto medo de repetir a pergunta que sinto uma pontada de ciúmes irradiar em meu peito, não gostava da ideia de S/n com outro cara que não fosse eu, isso era inaceitável. Não iria tão longe a ponto de dizer que ela é minha, mas... Bom, ela é minha. Para abraçar fazer rir, isso mesmo; minha.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora