𝑪𝒉𝒂𝒕

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S/n Davis

— Tá bom, agora me deixe voltar aos estudos — falo após descolar delicadamente os meus lábios dos dele

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— Tá bom, agora me deixe voltar aos estudos — falo após descolar delicadamente os meus lábios dos dele. Ryan se remexe na cama, frustado com a minha insistência em voltar a ler as matérias.

Novamente volto para a minha mesinha de estudos, sentando na cadeira giratória e abrindo o meu fichário.

Pelo o canto do olho vejo Joe lamber a sua patinha, limpando a região com total concentração.

— Qual é, vampirinha — logo sinto duas mãos pesarem sobre meus ombros, e sem hesitação, ele começa a massagear a região — Eu estou na sua casa, e estamos sozinhos; olha que legal. Não vai querer ficar estudando e me deixar de lado não é?

— Eu não vou para a cama com você, se é o que está sugerindo — rebato, e pela sua expressão ele parece decepcionado.

— Ainda acha que eu quero levar você para a minha cama? — ele pergunta.

— Sim.

— Bom, eu ainda quero — ele diz, abrindo lentamente um sorriso — Mas eu também quero compromisso.

— Não mesmo — falo virando a minha cadeira de volta para a mesa, mas rapidamente suas mãos descem para os braços da cadeira giratória, e com um único movimento ele me vira de volta para ele.

— Está dizendo que se eu pedisse você em namoro agora você não aceitaria? — ele questiona, inconformado com a ideia.

— Isso mesmo — digo a ele rapidamente, sem nem pensar nas palavras que saem da minha boca — Não me leve a mal, mas assim eu teria mais tempo para ler os meus livros — digo a ele, sentindo cautelosamente o canto dos meus lábios se remexerem.

Isso de alguma forma também provoca um sorriso nele, que segura o meu rosto com as mãos, enquanto se aproximava muito calmamente de mim.

— Garota esperta.

Acho que a sua intenção era me beijar no instante seguinte, pois o seu rosto foi se tornando cada vez mais próximo do meu; eu podia ouvir o meu coração se acelerando contra o meu peito, e tinha medo que ele também escutasse, não suportaria ver ele se gabar pelas emoções que causa em mim.

Mas ele recua quando ouve batidas na porta, meu cenho se franze quando tento deduzir quem era, imaginei que estivéssemos a sós no apartamento.

A porta se abre com cautela, revelando a alta silhueta do meu irmão na porta; ele tenta não transparecer o ciúmes no rosto, mas se torna impossível quando ele vê Ryan com um sorriso malandro no rosto; que me trazia para perto do seu corpo cada vez mais; Meu primeiro instinto é retirar minhas mãos de seu quadril, antes mesmo que Elio imagine besteiras.

— É melhor deixar essa porta aberta — ele diz, pousando os seus olhos cinzas em mim, também encaro ele de volta; era incrível como tínhamos a capacidade de trocar as palavras apenas pelos os olhares.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora