𝑳𝒊𝒈𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒂𝒔

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S/n Davis

Meus olhos se abrem lentamente, se acostumando com a claridade que invadia o quarto do hotel, o canto dos meus lábios se torcem novamente, reprimindo um tolo sorriso, só agora notando as cócegas em minha costa exposta para Ryan

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Meus olhos se abrem lentamente, se acostumando com a claridade que invadia o quarto do hotel, o canto dos meus lábios se torcem novamente, reprimindo um tolo sorriso, só agora notando as cócegas em minha costa exposta para Ryan.

Depois de um tempo em silêncio percebo que não se tratava de cócegas, e sim de carícias. Aidan fazia meros desenhos em minha pele nua com a ponta dos seus dedos, em silêncio e em total concentração ele deslizava os sua mão macia sobre as marcas roxas e avermelhadas em minha pele; me remexo um pouco em desconforto com o olhar.

- Eu nunca tinha reparado, vampirinha - ele suspira, chateado - Sinto muito.

Com as mãos trêmulas ele distancia o toque, a respiração relutante em minha nuca.

Decido pelo o meu bem próprio que não deixaria com que essas lembranças atrapalhassem o momento. Com um sorriso frágil me viro para ele, seus hematomas eram bem mais evidentes mas isso não lhe parecia um problema.

- Já percebeu que temos uma relação com os nossos pais extremamente problemática? - questiono com os olhos fixos em seus lábios, esperando uma resposta.

- Sim, é claro - Ryan diz, fitando o teto - Se eu pudesse, transferia toda essa sua dor para mim.

- Não diga isso; você tem tantos problemas quanto eu.

- É verdade, vampirinha. Não gosto de ver você mal, e se isso fosse fazer de você minha, eu não pensaria duas vezes antes de pegar os seus traumas para mim - Ryan murmurra, apesar de estarmos sozinhos naquele quarto - Quero ser o cara por quem você se apaixona perdidamente, o cara pelo qual você iria abrir o seu coração, e aquele que não iria sair da sua cabeça. Quero poder memorizar cada curva, hematoma, e pedaço do seu corpo, S/n.

Naquele momento, eu percebi que havia certeza de duas coisas. Uma: Ryan era ótimo com palavras. Dois: Eu realmente amava aquele garoto.

Era um sentimento gostoso, mútuo. Nunca experimentado antes. Eram sensações e experiências novas, tão prazerosas que você podia se esquecer com facilidade do mundo exterior. Naquele momento eu me sentia apreciada, como algo muito raro e admirado, e Ryan parecia muito mais do que feliz por me ter só para si.

- Eu acho que não deveríamos sair da cama hoje.

Abro um sorriso envergonhado. Vendo com cautela o rosto daquele garoto se aproximar cada vez mais do meu. Deixo com que ele fique sobre mim, seus lábios tocando ligeiramente cada pedacinho do meu torso, meus dedos deslizando pela as suas costas antes que as minhas próprias unhas começem a arranhar com leveza a região; arfo baixinho, perto do seu ouvido. Tão distraída que não podia ouvir alguém batendo na porta repetidas e impacientes vezes.

Ryan já está trabalhando com outras partes do seu corpo quando meus olhos pousam na porta, que em um piscar de olhos está sendo aberta por uma estranha. Grito de desespero, empurrando Aidan no chão e puxando o fino lençol sobre o meu corpo.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora