𝑭𝒓𝒂𝒒𝒖𝒆𝒛𝒂𝒔

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Aidan Gallagher

Aidan Gallagher

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— Está vazia.

— São uma da madrugada, Ryan. Esperava encontrar casais aqui? — ela retruca, tirando o par de chinelos e colocando a ponta dos seus dedos na água, antes de esticar a sua mão para mim — Vem logo, está quentinha.

Retiro a camiseta e os acessórios de valores, antes de pegar em sua mão, entrando em sua frente; minha vampirinha vem logo atrás, prendendo o seu longo cabelo em um coque firme.

Abro um sorriso com a visão, o led roxo na água e a vista para as piscinas e parquinhos infantis totalmente vazios.

— Mabel me ligou ontem — ela conta, ao me ver sentar nos banquinhos, a água relaxante batendo em meu peitoral.

— Jura? Não sabia.

— É, ela até falou mal de você — ela diz, desviando os olhos para o céu nublado com pouquíssimas estrelas.

— Isso não é nenhuma surpresa — eu digo, apoiando os meus braços na borda da jacuzzi — Seus amigos são grandes admiradores secretos meus, só não vê quem não quer.

Minha vampirinha sussurra algo antes de me dar as costas, deitando os seus braços na borda da jacuzzi e descansando a sua cabeça ali, os olhos frios fitando a porta de vidro enquanto ela batucava os dedos no mármore.

— No que pensa? — pergunto a ela.

— Não é louco como as coisas poderiam ter sido tão diferentes? Quer dizer... Se eu não tivesse insultado você ano passado em um banheiro você provavelmente teria ganhado a sua aposta em dias, sendo assim você não nutriria nenhum sentimento se quer por mim — arqueio a sombracelha em pura confusão, também pensando sobre — E se você não tivesse quebrado o meu coração eu não teria amadurecido tanto; as vezes esses meus pensamentos confusos me levam até a minha antiga casa, e eu me pergunto se ainda estaria passando por tudo aquilo se o meu nome não estivesse naquela sua lista idiota.

— Ei, mas eu não fiz nada além de prejudicar você. Você foi quem conseguiu sair dessa, vampirinha. Com incontáveis traumas e um coração arrasado.

Ela molha os lábios rosados, os olhos ainda fixos naquela porta transparente; descanso os meus braços em meu colo, esperando as suas próximas palavras.

— Por mais que pense que não, acho que você contribuiu para isso acontecer; pelo o menos tentou — ela diz, um curto sorriso nos lábios macios.

Devagar a garota se levanta, brincando com o pingente do seu colar no pescoço. Aos poucos se aproximando de mim.

— Obrigada — é fácil detectar em sua voz a dificuldade para pronunciar essa palavra, S/n nunca teve motivos para agradecer a ninguém — Eu acho.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora