𝑫𝒓𝒐𝒈𝒂, 𝒆𝒖 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒐 𝒂𝒎𝒂𝒗𝒂

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S/n Davis

Minha cabeça se posicionava no peito de James, com uma mão ele segurava em minha cintura e com a outra ele segurava o celular, me mostrando fotos de todos os seus amigos e mandando com que eu escolhesse um

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Minha cabeça se posicionava no peito de James, com uma mão ele segurava em minha cintura e com a outra ele segurava o celular, me mostrando fotos de todos os seus amigos e mandando com que eu escolhesse um.

— Esse é bonitinho, vai — digo a James quando ele me mostra um garoto, ele era pálido, com lábios avermelhados e um cabelo que brilhava em um ruivo intenso. Ele era alto, magro, e tinha um sorriso bonito.

— Gostou? Ele mora á duas horas daqui, em Califórnia, vocês podem se ver todo final de semana — ele propõe, descendo seus olhos para mim.

— Muito obrigada, mas não estou procurando um namorado — conto a ele, logo em seguida me sentando na cama, seus olhos castanhos acompanham cada movimento preguiçoso meu.

— Por quê não, gatinha? Qual o problema de namorar? — ele questiona, levando seus dedos compridos até os seus anéis prateados, e brincando com eles.

— Só é mais uma pessoa para te decepcionar, James. Você deveria saber disso.

Ele rapidamente muda de expressão, me pergunto rapidamente quem foi que contou a ele sobre o Gallagher, mas não tenho tempo de questiona-lo, pois logo ouço o barulho do interfone, e como duas crianças bestas nos levantamos as pressas, correndo para ver quem chega primeiro.

— Pode subir — paro de correr quando vejo o meu irmão colocando o interfone de volta no gancho, com uma feição preguiçosa diminuo meu ritmo, me debruçando na janela e olhando para a rua escura, o poste exterior refletiu em um carro, e eu tive que cerrar os olhos para confirmar se realmente era quem eu pensava que fosse.

Rapidamente fecho a minha mão ao redor do molho de chaves, abrindo a porta e ignorando as perguntas de Elio.

A porta do elevador é fechada atrás de mim, com uma calça xadrez vermelha cobrindo as pernas e um top negro destranquei a porta, um senhora que morava no sexto andar sorriu para mim, enquanto retirava o pequeno cão da coleira e pegava ele no colo, devolvo o sorriso bondoso.

— Senhorita Davis, está muito bonita.

— Obrigada, senhora Miller.

Passo por ela, fechando o portão atrás de mim e finalmente tendo visão para a figura do garoto encostada no carro. Ele não me vê, está de costas para mim, com os braços cruzados e os tornozelos juntos.

Me aproximo devagar, a rua está mal iluminada e só me resta adivinhar sua expressão.

— O que está fazendo aqui?

Quando ouve a minha voz ele arruma a postura, passando a mão no bochecha, limpando o que parece ser lágrimas.

— Eu só estou tomando um ar — ele fala, evitando o contato visual.

𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》 Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora